segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A vanguarda e o medo do novo



O espiritismo é forte aliado da ciência, das religiões e da própria vida. Em contraponto a tudo isso, o espiritismo é bastante cauteloso ao novo, talvez por situações bastante desagradáveis vividas outrora.
O medo do novo é tanto que, o espiritismo até “batiza” certas situações como “espiritualistas” e, assim, poder justificar uma possível fuga para sua zona de conforto. Tanto o espiritismo como as religiões, vão caminhando, lado a lado, até se encontrarem em alguma esquina da história.
Quando o padre Roberto Landell de Moura, em Porto Alegre, Brasil, inventou uma máquina que fotografava um halo luminoso em torno do corpo humano, de plantas, de animais e até mesmo de objetos inanimados, talvez a história tivesse mudado o nome da “Máquina Kirlian” para “Máquina Landell”. Como seus superiores da igreja não aprovaram essa invenção, ela foi jogada no “baú do esquecimento”.
Mais de meio século, depois, o russo Semyon Davidovitch Kirlian, apresentou ao mundo, sua versão Kirlian.
Ainda, em Rio Grande do Sul, no Hospital Espírita de Porto Alegre, o médico espírita José Lacerda de Azevedo, criou uma técnica de tratamento espiritual chamada “Apometria”. Sem usar nenhum equipamento especial, essa técnica faz verdadeiros milagres que parecem sair do filme Matrix. O doente é atendido por um médium ou simples apômetra e este lhe retira um de seus corpos energéticos doente e o envia para algum hospital ou clínica da espiritualidade.
Se não fosse a atitude de alguns terapeutas em abraçar essa técnica, seria mais uma inovação indo para o fundo do baú.
Em certa palestra, o conferencista espírita Clóvis Nunes, fala de um aparelho que foi construído pelo padre italiano Pellegrino Alfredo Maria Ernetti. Esse aparelho foi batizado como “Cronovisor”.
Apesar de sua existência duvidosa, ele é uma espécie de máquina do tempo, melhor dizendo, um aparelho capaz de captar ondas quânticas do passado, que ficam estacionadas no universo.
Esse “Cronovisor” era composto por um tubo visualizador, um projetor em três dimensões, uma antena constituída por metais não especificados e um seletor que funcionava em uma freqüência eletromagnética visível.
O padre relata em seu livro (O Cronovisor do Padre Ernetti) que viu, em três dimensões, vários acontecimentos históricos importantes do passado.
Hoje a ciência já sabe que sons e imagens não se apagam da maneira que imaginamos. Eles ficam gravados em algum lugar do espaço e podem ser acessados posteriormente.
Podemos dizer que o Padre Ernetti foi um “hacker” que fez uma espécie de máquina do tempo para invadir os registros akáshicos das pessoas e lugares fazendo a leitura sonora e visual de alguns “campos morfogênicos” criados em épocas passadas. Esses campos morfogênicos foram descobertos pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake.
Enquanto o espiritismo procura explicar as tradições religiosas, a física quântica esclarece a espiritualidade e, assim, ela espera, pacientemente, que religião e espiritualidade se entendam para, juntos, formarem uma tríade divinamente saudável.
Conrado Dantas

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