Há alguns anos, o governo federal
resolveu apelar para as Forças Armadas para combater o avanço do tráfico de
drogas e da violência na região Sudeste, que resultou em verdadeiro fiasco. Na
semana passada, a presidente Dilma convocou o Exército para garantir a
“tranquilidade” do leilão do campo de Libra do pré sal, contra manifestantes contrários.
A Polícia Militar, criada pela ditadura para “garantir a ordem pública”, hoje é
temida mais pelos cidadãos do que pelos bandidos.
Sim. O Brasil é um país pacifista, e
o seu povo é pacífico. Mas, ultimamente alguns fatos apontam em outra direção.
Por exemplo: A aquisição pelo Brasil junto à Rússia, de baterias antiaéreas no
valor de US 2 bilhões e o interesse na compra de novos aviões de guerra; As
manifestações populares que resultam em confrontos com a Polícia; A chegada de
milhares de “médicos” (milicianos e militantes) cubanos ao país; As notícias
colocando o Brasil como mentor da Aliança Bolivariana que quer implantar o
comunismo na América Latina; O governo paralelo exercido pelos
narcotraficantes, cujo maior braço armado é o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Não tenho dúvidas de que o país está
trilhando um caminho perigoso que vai mergulhar a sua já sofrida população num
inferno de sangue e lágrimas. E a troco de que? Acalentar o sonho de meia dúzia
de inconsequentes que ainda acreditam que capitalismo, democracia, comunismo,
teocracia ou qualquer “ismo” ou “cia” irá trazer felicidade a todos os seres
humanos. A história das civilizações é um livro aberto esperando que alguém se
dê ao trabalho ler e conhecer os erros que já cometemos no passado e não repeti-los
mais.
O maluco da Venezuela, Nicolás
Maduro, anunciou a meta de formar um milhão de milicianos até 2019, que terão
como tarefa fortalecer a defesa da “revolução bolivariana”. Será que ele
acredita mesmo que irá conseguir, com seus “badogues” e “buldogues”, derrotar
os países aliados, os mais ricos do mundo, mais avançados centenas de anos em
relação a nós, em educação e tecnologia?
Mas, deixemos ele pra lá e cuidemos
do nosso quintal, onde as fraudes causaram um rombo de meio bilhão ao Sistema
Único de Saúde, e onde em vez de investir em educação e tecnologia, estamos
comprando material bélico e financiando tiranos de aldeia.
Pacíficos, sim. Passivos, nunca!
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