terça-feira, 15 de julho de 2014

Alex Ferraz

POBREZA
Pelo nível dos mais de 100 mil torcedores argentinos que vieram ao Brasil, salvo exceções de praxe, seu comportamento, seus carros etc., dá para notar a lamentável situação econômica em que se encontra a Argentina. Para eles foi até bom que o país não tenha sido campeão, para que, como nós, coloquem os pés (quase descalços) no chão.

Frase: É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida. (Abraham Lincoln)

De craques, farsas e futebol brasileiro
Antes de mais nada, não sou especializado em cometários futebolísticos e o que aqui segue taduiz apenas a impressão registrada por um jornalista e espectador.
As lições da Copa no Brasil são muitas. Primeiro, que não existem mais valores individuais que consigam carregar uma seleção nas costas. Cristiano Ronaldo, Neymar e o próprio Messi foram exemplos disso. O primeiro não disse a que veio nem por que é o melhor jogador do mundo; o segundo, frágil, cai-cai como sempre, fez uma Copa medíocre, saiu numa suposta armação ainda no início e providencialmente (para ele, para o Barcelona, e , claro, anunciantes) antes dos 7x1 e da derrocada final contra a Holanda, quando caímos por 3x0.
Ainda desta Copa tiramos a lição definitiva de que a cartolagem internacional, leia-se Fifa, assim como a brasileira, está mais do que nunca envolvida em transações obscuras, inclusive com direito a escândalo resultante da venda ilegal da ingressos.
E uma lição definitiva, graças à derrota do Brasil: não somos nem podemos mais ser o país do futebol. Não somos porque não temos talento e gerimos nosso futebol com improvisações e sem nenhuma ciência (o contrário da Alemanha). Não podemos porque, além das centenas de grandes problemas nacionais jamais resolvidos pela politicagem e que não nos permitem mais uma alienação total ao esporte, os estádios, dantes populares, foram transformados em arenas de luxo para a classe A. Resta-nos aprender. Se quisermos...Ou pudermos.

E ficou tudo
por isso mesmo (I)

Não existe mais uma única escultura daquelas com as quais Bel Borba ornamentou a proteção de concreto de uma encosta na Vasco da Gama, ao lado do Viaduto Rômulo Almeida.
Foram todas roubadas.
Isso aconteceu gradativamente,anos a fio.
E ninguém sabe, ninguém viu.

E ficou tudo
por isso mesmo (II)

O mesmo aconteceu com os mais de 100 refletores que embelezavam os coqueiros do Jardim de Alah. Foram roubados há quase dois anos e nunca se apurou que fez o furto. Nem quem os comprou.
Aliás, roubar refletor preso no alto de coqueiros é mesmo uma façanha: se for durante o dia, dá para ver claramente (sem trocadilho) o ladrão.
Se for à noite, é óbvio que eles iriam sendo apagados um a um e daria para notar, também. Êita Bahia boa!

E ele não
sabe de nada

Impressionante a omissão do ex-presidente Lula, que foi o pai da Copa no Brasil, durante o Campeonato Mundial no Brasil.
Ele não disse uma palavra, notadamente sobre as derrotas do Brasil, e não apareceu em público em momento algum. Nossa!

Coitados, tão
pobrezinhos!

Notícia da coluna de Cláudio Humberto: "Quatro dos quinze candidatos do PT a governadores não registram, nas declarações de bens à Justiça Eleitoral, nem sequer a propriedade de um único carro. São os casos dos candidatos Alexandre Padilha, em São Paulo, Lindbergh Farias, no Rio de Janeiro, Rui Costa, na Bahia, e Camilo Santana, candidato ao governo do Ceará. Só faltam fazer voto de pobreza. Mas jamais foram vistos indo ao trabalho de ônibus."

Uma situação
constrangedora

A presidente Dilma, para fugir de mais vaias, não foi à cerimônia de encerramento da Copa, realizada antes da partida final.
E ao entregar a taça, recebeu vaias e xingamentos (uma baixaria, esta parte).
Os chefes de Estado que compareceram ao Maracanã saíram, com certeza, espantados com as duas situações. E, dizem as más línguas, Lula teria ficado eufórico.

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