terça-feira, 29 de julho de 2014

Alex Ferraz


CAOS
Segue o caos diário, inclusive aos domingo, no trânsito no largo das Sete Portas. O principal problema é o acesso à J.J. Seabra por quem vem da Djalma Dutra, em cuja sinaleira motoristas fazem fila dupla. Se a Transalvador tiver um mínimo de sensibilidade, pode colocar ali apenas UM agente que tudo será resolvido. Do contrário, permanecerá o caos absoluto.

Frase: Um absurdo, mas algo totalmente previsível, ou até planejado 

Anac confirma a negligência das agências reguladoras
A Agência Nacional da Aviação Civil-Anac levou seis anos para julgar uma queixa de passageiro. Entre outras coisas, a Anac alegou "trâmites burocráticos". Estava na manchete de ontem do jornal Folha de S. Paulo.
Um absurdo, mas algo absolutamente previsível, possível, e, digo mais, sem medo de errar, planejado.
Nunca me iludi com a morosidade da Justiça e dos chamados trâmites legais no Brasil. É proposital. E proposital para beneficiar às grandes empresas e poderes, pois vejam como é fácil e rapidíssimo, por exemplo, conseguir uma liminar CONTRA os interesses públicos. E para cassá-la, tome-lhe tempo.
É por essas e outras que o brasileiro descrê de tudo. Operadoras de celular, por exemplo, são alvo mais uma vez de queixas imensas, e recebem da Anatel, vez por outra, "multas" teatrais que jamais são pagas.
Uma grande causa na Justiça, no Brasil, demanda anos, décadas mesmo, pois o poder econômico tem uma força incontrolável.
Voltando às agências ditas reguladoras - como Aneel (eletricidade), Anac (aviação) e Anatel (telefonia) -, suas atitudes quase sempre visam a beneficiar as empresas e não defender o consumidor. Além de serem, claro, cabide de empregos e, mais que isso, trampolim para empregos futuros, com salários altíssimos, naqueles setores que deveriam ter fiscalizado. Uma baderna!

Centro de
Convenções (I)

A propósito de comentários desta coluna sobre a situação lamentável do Centro de Convenções de Salvador, recebi de Glicério Lemos, diretor do Monte Pascoal Praia Hotel Salvador, as seguintes considerações: "Parabéns  pela  matéria  sobre  o  Centro de  Convenções  de  Salvador.  Tudo  isso  que  você  relatou  é  pura  verdade,  e  acrescento  mais  o  fato de  que  já  perdemos  todos  os  grandes  e  importantes  congressos,  e que  levará  mais   de cinco  anos  para  recuperá-los,  quando  o CENTRO  VOLTAR  A  FICAR  EM  CONDIÇÕES  NORMAIS,  ou  seja, pelos  menos,  teremos  uns  sete a  10  anos,  caso  os  governantes  sejam  rápidos  para  fazer  um  novo  centro de convenções no  mesmo  lugar. Em relação aos grandes  congressos,  a  sua  captação é  feita  com  pelo  menos cinco anos  de  antecedência,  mais  o  tempo  de  obra.É  lamentável..."

Centro de
Convenções (II)

Glicério diz ainda que a  ABIH ( Associação Brasileira da Indústria Hoteleira - secção Bahia) "é  totalmente  a  favor  de  se  fazer  um  novo  centro  de  convenções  no  mesmo  lugar, porque  hoje  é  um  local  central, atendendo a  todos  os  bairros,  da  Barra  a  Stela  Maris,  e  o  atual  centro  não  atende  mais  as  demandas  da  atualidade  para  feiras  e  convenções, além do que  o  que  vai  se  gastar  com  as  reformas   será  quase  o  preço  de  um  novo."

Insegurança
total e absoluta (I)

Moradores da Lapinha insistem em denunciar, através desta coluna, que continua a insegurança total na região, onde nunca viram um agente da Guarda Municipal, por exemplo, exceto no Dois de Julho, e onde também a PM não faz ronda permanente. Contam que na semana passada semana houve mais um assalto com motoqueiros armados. Uma loja de cartuchos foi atacada por dois elementos por volta das 9 da manhã.
Um marginal saltou da moto, rendeu dois clientes e levou tudo, celulares, documentos,mochilas, e, de quebra, assaltou as pessoas que estavam no ponto,levando tudo que puderam.

Insegurança
total e absoluta (II)

As pessoas que estavam no ponto, a maioria mulheres,correram desesperadas. Soledade, Lapinha e adjacências vivem dias de terror. Dizem os moradores que quando mataram um PM na Liberdade, teve até helicóptero sobrevoando o bairro, várias viaturas por minuto, e perguntam: por que não é sempre assim?

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