quarta-feira, 30 de julho de 2014

Alex Ferraz

REJEIÇÃO?
A começar pela própria presidente Dilma, muitos candidatos do PT estão rejeitando a estrela do partido em sua peças de campanha. Nossa, que ingratidão! Estão cuspindo no prato do Fome Zero. Até parece que vestir a camisa petista está tão fora de moda como usar a camisa 10 da Seleção Brasileira. Hehehe...

Frase: É urgente que as autoridades responsáveis ajam no sentido de acabar com esse sorvedouro de dinheiro ilícito. 

Certas ONGs, buracos negros de verba pública
Primeiro, vamos a este trecho do comentário de Pedro do Coutto, anteontem, no blog Tribuna da Imprensa: " A forte denúncia feita pela vereadora Tereza Bergher sobre o volume de recursos financeiros realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro à entidade denominada Tesloo, com sede de instalações modestas, como comprova O Globo na edição de segunda-feira, remete a uma necessidade urgente de que sejam revistos, não apenas este contrato, mas todos os outros existentes no país. Ao longo de dez anos, a Tesloo recebeu 79,7 milhões de reais da Prefeitura através da Secretaria de Assistência Social. Vale frisar, destacou a vereadora, que em um só ano, de 2011  a2012, foram canalizados para a ONG 40 milhões de reais. Incrível."
Lembremos, então, outro recente escândalo, desta vez envolvendo uma entidade teoricamente imune à desconfiança, que é a Cruz Vermelha. Milhões de reais foram desviados por integrantes da Cruz Vermelha brasileira, dinheiro este destinado a desabrigados, vítimas de guerra etc. O dinheiro era repassado...a uma ONG!
Trata-se de uma situação que perdura há muito tempo, mas que, pelo visto, nunca mereceu a devida atenção dos responsáveis pelas verbas oficiais: a utilização de ONGs como estratagema para surrupiar o dinheiro público.
Portanto, é mais que urgente que as autoridades responsáveis ajam no sentido de acabar com esse sorvedouro de dinheiro ilícito. A menos que entre essas autoridades estejam pessoas que também se beneficiem com tais falcatruas. Será? Ai, ai...

Faixa de Gaza
e encenações (I)

Há pelo menos três décadas e meia, desde que me dedico ao jornalismo, vejo esta manchete nos jornais: "Papa pede pela paz". Há tempo igual que vejo secretários de Estado americanos rogando aos seus aliados, a quem inclusive alimentam com armas, que cessem fogo em algum lugar do Oriente.
Tanto tempo quanto vejo ataques com morte de milhares ou dezenas de milhares de civis. É o teatro da humanidade, a trágica comédia.

Faixa de Gaza
e encenações (II)

¨Deixando de lado essa encenação mundial, a dura realidade é que a humanidade é assim mesmo. Mata-se mutuamente desde que existe e ponto final. Só nas duas grandes guerras mundiais, 100 milhões de vítimas fatais.
E nas guerras "éticas" de hoje, lamenta-se a morte de crianças e outros inocentes com uma formalidade burocrática e seguem metendo bala e bombas.
Paciência, leitores. Será sempre assim. Resta àqueles que querem aproveitar o lado bom da vida agir como se o fim fosse amanhã. Há outro jeito?

Uma paisagem
macabra (I)

Como é sabido, o Hospital Aristides Maltez atende a pacientes com câncer de todo o estado. Ali, os internos costumam levantar cedo e ir à varanda, quando podem andar, tomar um banho de sol. Mas agora ele se deparam com uma paisagem macabra: bem em frente ao hospital, uma funerária (a Central de Brotas) exibe caixões de defunto, ostensivamente. Um terrível acinte àqueles que lutam pela vida e precisam de otimismo.

Uma paisagem
macabra (II)

Não custa lembrar que existe uma lei que proíbe funerárias a menos de 500 metros de um hospital.
Na verdade, esse agouro é corriqueiro em Salvador. Quem não conhece, por exemplo, os famosos papa-defuntos, que ficam em portas de hospitais e do Nina Rodrigues ávidos por cadáveres? Pois é...

Eles estão
mesmo se lixando

De Sandra Starling, na internet: "Pela segunda vez consecutiva, as duas Casas do Congresso entram em recesso sem terem votado um dos instrumentos que deveriam ser levados muito a sério: senadores e deputados vão cuidar de suas vidas – neste ano, com a desculpa de fazer campanha eleitoral – sem terem votado a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Parece brincadeira. Quem ergueu a bandeira do orçamento impositivo para não ficar à mercê dos humores do Executivo nem sequer se lixa para verificar quais prioridades serão observadas na peça orçamentária que o governo deverá mandar ao exame congressual até 31 de agosto."

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