quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Alex Ferraz

FERRY
Anuncia-se a compra de mais dois ferries gregos, cada um ao custo de R$ 22 milhões. Bem, mais barcos, mais barcos, mas e a atracação? Quando é que serão feitas obras para ampliar a capacidade de ferries atracados e, assim, acabar mesmo com as filas enormes? E as importantes e indispensáveis ampliação e melhoria das estações de embarque?
No Hospital da PM, no Rio, baratas passeiam entre instrumentos e pacientes.

Saúde pública é um caos
Lembro-me quando, em campanha para o segundo mandato, o ex-presidente Lula disse que a saúde pública brasileira estava chegando a níveis de "primeiro mundo".
Esta lembrança me vem à cabeça toda vez que presencio a forma escandalosa como tem sido tratada essa saúde pública no País. Vamos encurtar a conversa com dois exemplos que vieram do Rio de Janeiro, neste final de semana: o Hospital Pedro II, tido como "referência", estava com apenas dois obstetras quando seriam necessários cinco, cinco estes, aliás, que constavam da escala, mas três faltaram. Não havia ar condicionado, gestantes acumulavam-se nos corredores e algumas deram à luz ali mesmo.
Corta para o Hospital da Polícia Militar, também no Rio, onde baratas passeiam sobre os instrumentos e até sobre pacientes, além de diversas outras irregularidades. Como se vê, estamos ainda muito distantes do "primeiro mundo".

Brasília não escapa
A notícia: "O fornecimento de comida está suspenso, mais uma vez, em todos os hospitais regionais do DF. A decisão atinge funcionários e acompanhantes dos pacientes. De acordo com a Sanoli, responsável pela distribuição dos alimentos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal não quitou os débitos dos meses de novembro e dezembro do ano passado, além de um montante devido desde janeiro de 2014, referente ao reajuste da data-base de seus  empregados. A soma destes valores totaliza R$ 21,5 milhões em dívidas."

Montadoras muito ingratas (I)
Elas foram beneficiadas por sucessivos mimos fiscais do governo federal, ao longo de quase três anos, com redução do IPI. No entanto, desde meados do ano passado começaram a demitir em massa e a situação, hoje, é dramática na maioria das fábricas de automóveis, com reflexos pesados no setor de autopeças.

Montadoras muito ingratas (II)
Aliás, por falar em redução ou isenção de IPI, para diversos ramos da indústria, não gostaria de estar constatando isso, mas, eu não disse? Nós estamos agora pagando os rombos fiscais, com a absurda elevação de taxas, impostos, cortes sociais etc.
Por várias vezes aqui lembrei que alguém iria pagar esta conta. Nós, claro.

Casa de ferreiro, espeto de pau
Mensagem do MEC veiculada nas TVS sobre o programa "Diretor Principal" começa com um erro: fala que "está sendo ELABORADO uma consulta..." Além gerundismo...
Também, com Cid Gomes à frente, querem o quê?

Um auxílio desnecessário
No Paraná, juízes querem auxilio moradia retroativo a cinco anos, o que dará 260 mil para cada, totalizando R$ 211 milhões retirados dos cofres do Estado. Alegam que é legal, foi aprovado etc. E daí? Nem tudo que é legal é justo. Um acinte. Notar que a maioria deles já tem casa. Então, para quê o "auxílio"?

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