segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Só a pressão popular pode obrigar o Congresso a incluir a prisão em Segunda Instância na Constituição

Não acredite, brasileiro, que em um Congresso com vários acusados de corrupção, cúmplices de projetos de saques aos cofres nacionais,  como o que temos, uma alteração da Constituição, do Código de Processo Penal, ou do entendimento do trânsito em julgado, se fará de maneira fácil. Ali, raramente, se age a favor do povo, de forma espontânea. Até porque, muitos já apelam ao argumento de ser cláusula pétrea, embora o próprio STF tenha mudado de opinião por 3 vezes, em 11 anos, sobre a prisão em Segunda Instância..

Portanto, o cidadão brasileiro está diante de um dos momentos mais decisivos da  vida: ou  vai às ruas, às redes sociais, aos parlamentares, ou continuará pagando os custos da corrupção, e exposto a violência, incluindo estupro, tráfico, assassinato, por aqueles que não estiverem com prisão preventiva decretada.
A lei não irá retroagir para Lula ou Azeredo, portanto não se deve confundir a luta que foi travada para soltar Lula, com a luta para a manter a prisão em Segunda Instância. Essa, é um ato civilizatório que iguala o Brasil aos países mais desenvolvidos. Somos, praticamente, o único país a prender só após autorização da Suprema Corte, algo que não acontece, pois, com o  cipoal de recursos, as milionárias bancas de advogados conseguem a prescrição do crime.
O que está em jogo é o futuro e a saída dessa condição vergonhosa em que fomos recolocados e que nos mantém como paraíso criminal.  Todo aquele que deseja fazer algo pela família , pátria, ou por quem ama, tem a decisão na mãos, pois, só a pressão popular será capaz de impor a decisão de mudança  ao Congresso.
Lutemos, ou sofreremos  as consequências da desistência.

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