quarta-feira, 26 de março de 2014

Alex Ferraz

MAL PROGRAMADAS
Largo da Mariquita, Rua Thomas Gonzaga/acesso Via Expressa e Largo da Garibaldi. Eis pelo menos três locais onde a Transalvador deveria rever imediatamente o tempo de cada sinal vermelho, pois do jeito que está só faz complicar ainda mais o trânsito, como enormes engarrafamentos.

Frase: Preços nos aeroportos estão mais altos que aviões em voo cruzeiro

Por que tanta exploração nos aeroportos?
De um amigo, recebo o seguinte e-mail: "Passei o Carnaval em Paris. Segue em anexo uma nota fiscal de alimentação do aeroporto de Orly (que pratica o mesmo preço do Charles de Gaulle), onde consumi, na volta, quando esperava o embarque. Como pode ver na nota, o croissant custou 1,60€ e o pão de chocolate, 1,80€, preços IGUAIS aos praticados em padarias de Paris. Aí vem minha pergunta: por que no Brasil, além de o passageiro ter que pagar altas taxas de embarque por um serviço da pior qualidade nos aeroportos, a Infraero permite que sejamos assaltados com preços exorbitantes?"
Prossegue: "Segue nota de consumo em Guarulhos, onde o estabelecimento GR S/A cobra 7 reais por uma latinha de água tônica comum e 6,70 por uma coxinha de péssima qualidade, mas como estamos presos no embarque só nos resta isso para não passar fome ou sede."
Assino embaixo. Viajei na semana passada a Recife e no aeroporto de Salvador paguei R$ 8,50 por uma long neck Skol no Tabuleiro da Bahia, bebida que custa em torno de R$ 3 em qualquer loja de conveniência da capital. Na mesma loja, aponta o meu amigo do e-mail, um rudimentar pastel de frango custa R$ 7,50, e um refrigerante em lata, R$ 5.
Só nos resta dizer, em tom de lamento: imaginem na Copa!

Nas asas
da Panair

Além da exploração explícita do consumidor, será que os donos desses estabelecimentos que assaltam passageiros em aeroportos brasileiros estão tendo um ataque retrô e revivendo as asas da Panair?
É, porque, pelo visto, eles acreditam que ainda vivemos os tempos em que só ricos viajavam de avião. Parece que ainda não caiu a ficha de que o avião se tornou, hoje, um transporte popular. Popular, mesmo!

O PDMB, Dilma e
a Petrobras (I)

PMDB versus Dilma versus Petrobras. Não interessa aqui o escândalo em si, que fala por si só, mas as tramamóias nos bastidores dessa história. Primeiro, o PMDB usando a situação para barganhar cargos no governo. Ou seja, para o PMDB a questão não é defender o patrimônio público, mas sim atacar se não for satisfeito. Conclui-se que se for atendido, não fará CPI nem vai apurar coisa alguma.

O PDMB, Dilma e
a Petrobras (II)

Mais uma vez, portanto, chegamos à conclusão de que o discurso de defesa do país e da sua economia é apenas uma arma a ser usada ou não a depender do grau de satisfação daqueles que a manejam.
Até dentro do PT, comenta-se largamente que o caso da Petrobrás estaria sendo usado para desgastar Dilma e abrir caminho para o retorno de Lula. Não duvido. Só duvido, e sempre duvidarei, que alguém aí esteja realmente interessado em defender a empresa enquanto patrimônio público. Ah, como duvido!

Ensaiando
a censura

Esse negócio de Marco Civil da Internet, hum! No fundo, a intenção é dificultar a liberdade de expressão pelas redes sociais, inclusive criando punições para quem passe dos "limites". Mas que limites? Quem os estabelecerá? Chegaremos ao ponto da China, onde 60 mil funcionários do governo censuram e-mails diariamente? Não duvidem. Para manter-se no poder eternamente, certo tipo de gente é capaz de qualquer coisa.

Péssimas
perspectivas

Calafrios. A julgar pelo que já vem acontecendo nos bastidores, as ofensas pessoais e os preconceitos vistos em campanhas eleitorais passadas parecerão fichinha dentro do que se prevê que acontecerá este ano. Acho que vou pedir licença do trabalho e passar uns tempos em algum país civilizado. Haiti, por exemplo...

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