sexta-feira, 7 de março de 2014

Aliança partida



         A crise ucraniana despertou o medo de um confronto entre a Rússia e seus países aliados contra os demais países da Europa e os Estados Unidos. Não vai acontecer, porque quem tem, tem medo. A questão ai não é de ideologia política (comunismo X democracia) mas, sim, econômica. A Crimeia, é uma reunião estratégica, militar e economicamente falando, para a Rússia. Sem falar que a maioria da sua população é de origem russa.
         Pela Crimeia e pela Ucrânia passam os gasodutos pelos quais a Rússia abastece a Europa. Se a Europa interferir na questão entre a Rússia e a Ucrânia e a Crimeia, basta os Russos fecharem a torneira para matar os europeus de frio. Por tanto, a Ucrânia pode receber apoio moral e até econômico da Europa. Mas, com certeza, não receberá apoio militar para uma guerra contra a Rússia. Como eu digo sempre, as guerras existem hoje em dia não por ideologia política ou conquista de territórios, mas por questões econômicas e religiosas.
          Aqui na terrinha tem muita gente babando de prazer, acreditando que a Rússia vai retomar a liderança na criação de um novo bloco de países comunistas, ou seja, a recriação da antiga União Socialista Soviética. Podem esquecer. Isso nunca mais vai acontecer. Todos esses anos de confronto político que resultou na invasão desastrosa de alguns países, por ambos os lados, amadureceu os líderes europeus.  Hoje até os americanos já sabem que não é um bom negócio invadir países por questões meramente políticas. Eles podem até latir, mas, não mordem.
         Os países ricos encontram mercado para suas industrias bélicas na África, na América do Sul e no Oriente Médio, sem precisar se envolver nas guerras dos outros. A América do Sul é a bola da vez para exploração desse mercado. Antes pacíficos, os países da América do Sul começam a caminhar numa direção perigosa, porque malucos como Lula e Hugo Chaves resolveram insultar os lideres sulamericanos a criar a tal Aliança Bolivariana, cujo objetivo é transformar a América do Sul numa “União Soviética”.
A primeira vítima da maluquice é a Venezuela. Lá agora há desemprego, falta alimentos, a economia está um caos, e a população está nas ruas a exigir a queda do ditador Nicolas Maduro, que está reagindo com violência, prendendo manifestantes, cerceando o trabalho da imprensa, tentando esconder o caos em que se encontra o pais aos olhos do mundo. Se Maduro não cair de podre, vai cair por livre e espontânea pressão da ONU. Isso só não aconteceu ainda porque, apesar da morte de alguns cidadãos, Maduro ainda não começou a cometer o genocídio.
Depois da Venezuela a bola da vez deverá ser o Brasil. Apesar de toda a manipulação que o governo do PT faz para esconder sua desastrosa administração, uma hora a verdade vai aparecer. Se a seleção brasileira vencer a Copa do Mundo, o PT poderá ter uma sobrevida no governo. Mas, em caso de fracasso, nós seremos uma nova Venezuela. A Aliança Bolivariana está se partindo antes mesmo do casamento.

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