"Há dez
anos, não haveria esse consenso, mas as pesquisas a respeito são abundantes e
os resultados, claros."
É desta forma
contundente que a epidemiologista ambiental Irva Hertz-Picciotto, vice-diretora
do departamento de Ciências de Saúde Pública da Escola de Medicina da
Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, se refere aos riscos à
saúde da exposição a alguns químicos presentes nos produtos de uso diário.
O consenso
mencionado por ela é uma alusão à posição de especialistas de diversas áreas
reunidos pelo projeto TENDR (Targeting Environmental Neuro-Developmental Risks,
o que poderia ser traduzido em português para "Combatendo Riscos
Ambientais e ao Desenvolvimento Neurológico").
A iniciativa,
copresidida por Hertz-Piccioto, tem a participação de cientistas das principais
universidades americanas, com Harvard e Columbia, membros de organizações como
o Instuto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental, a Escola de Medicina do
Hospital Monte Sinai, entre outras.
Todos eles concordam que a
"exposição contínua a químicos tóxicos presentes no ar, na água, na
comida, no solo e nos produtos de consumo podem aumentar o risco de se
desenvolver problemas cognitivos, sociais ou comportamentais, assim como
desordens no desenvolvimento neurológico, como o autismo e a síndrome do
déficit de atenção com hiperatividade". Leia mais no BBCBrasil.
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