O que você
leva em conta na hora de deixar uma gorjeta para um garçom em um bar ou
restaurante? Provavelmente, a qualidade do serviço pesa bastante. Mas uma
revisão de 14 estudos científicos revelou que esse raramente é o principal
critério e que outros fatores quase inconscientes têm bem mais influência.
Nos anos 70,
uma análise do comportamento de clientes em um restaurante mostrou que quanto
maior o grupo em cada mesa, menor a gorjeta dada no final.
A pesquisa
foi conduzida por Bibb Latané, o mesmo psicólogo que popularizou o chamado
"efeito do espectador" - a ideia de que quanto mais pessoas
testemunham outra sendo vítima de um acidente ou um ataque, menor a chance de
alguém se dispor ajudá-la.
O mesmo
efeito ocorre no caso de um grande grupo em um restaurante: cada indivíduo
tende a pensar que não é de sua responsabilidade deixar uma boa gorjeta porque
outra pessoa poderá fazê-lo.
Sorriso e nome
Evidentemente,
garçons não podem controlar o tamanho do grupo que terão de atender, mas há
outras coisas que eles podem fazer para tentar engordar o faturamento.
Uma
experiência realizada em um bar de Seattle, nos Estados Unidos, concluiu que só
o fato de sorrir já ajuda a mais que dobrar a gorjeta - desde que o sorriso
aparente ser genuíno.
Outro estudo,
realizado em um restaurante na Califórnia, mostrou que os garçons que se
apresentavam pelo nome no início da refeição chegavam a receber o equivalente a
23% da conta, enquanto os que se mantinham anônimos acabavam levando cerca de
15%. Click aqui e leia mais no BBCBrasil.
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