O que as
mulheres querem? Trata-se de uma questão que desafiou até Sigmund Freud e
esteve no centro de inúmeros livros, artigos e blogs. Mas apesar de décadas de
esforços para decifrar este enigma, cientistas ainda não conseguiram chegar a
um acordo sobre uma definição unificada de desejo feminino. E estão longe de
compreender de forma significativa como ele funciona.
Ainda assim,
a ciência fez progressos em comparação com noções do passado, que podiam ir de
um oposto a outro - mulheres podiam ser vistas como insaciáveis ou se achava
que não tinham desejo.
Cientistas
agora estão começando a perceber que o desejo feminino não pode ser resumido em
termos de uma simples experiência: ele varia de acordo com os indivíduos e
ocorre em manifestações amplamente diversas.
"Toda mulher quer algo diferente", diz
Beverly Whipple, professora da Universidade Rutgers, nos EUA.
Estamos
começando a entender também que o desejo feminino não difere tanto assim do
masculino. Por muito tempo, a ciência aceitou percepções sociais de que homens
"tinham mais desejo" que mulheres e diversos estudos mais elaborados
comprovaram este "fato".
Evidência
mais recente, porém, revela que as diferenças entre os sexos são bem mais
tênues ou mesmo não-existentes, dependendo de como alguém define e tenta medir
desejo. Alguns estudos até descobriram que homens em certos relacionamentos tendem
tanto quanto mulheres a ser o membro do casal com o menor nível de desejo
sexual. Leia mais no BBCBrasil.
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