O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) decidiu ampliar o apoio a projetos de energia solar
de até 70% para até 80% dos itens financiáveis em Taxa de Juros de Longo Prazo
(TJLP), usada pela instituição em suas operações e atualmente em 7,5% ao ano. O
banco também extinguiu o financiamento a usinas térmicas a carvão e a óleo.
As novas condições de financiamento para
o setor de energia elétrica foram divulgadas hoje (3), pela instituição, no Rio
de Janeiro, e já valem para os próximos leilões de energia, programados para
outubro e dezembro próximos. O banco não concederá mais empréstimos-ponte para
empreendedores do setor elétrico. Há exigência de participação mínima de 20% de
recursos próprios do investidor nos projetos, com possibilidade de emissão de
debêntures (título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia
faz junto a terceiros), das quais o BNDES se compromete a adquirir até 50%,
visando reduzir o risco, principalmente na fase de construção do empreendimento.
A diretora de Infraestrutura e
Sustentabilidade do BNDES, Marilene Ramos, informou que as decisões foram
tomadas em consenso com o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). O objetivo é privilegiar, dentro dos recursos de
TJLP, projetos de fontes de energia alternativas que mostram maior retorno
social e ambiental. Haverá ainda espaço para financiamentos a taxa de mercado,
buscando maior participação do setor privado na emissão de debêntures, segundo
Marilene. Leia amtéria completa na Agência Brasil
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