terça-feira, 25 de outubro de 2016

Em defesa da Lagoa Grande


As criticas só existem porque a obra está incompleta, logo, elas se justificam. Não compactuo, no entanto, com o pejorativo apelido de “pinicão” de Feira, dado a Lagoa Grande , em parte motivado, com justa razão, pelo odor fétido no local; em parte, pelo clima de torcida politica permanente que vivemos.

A obra volto a dizer, é majestosa. Mostrou que é possível salvar uma lagoa que estava destinada a morte pela ocupação de 800 famílias realizada sob o olhar cúmplice da Prefeitura Municipal, todos estes anos.  A retiradas das pessoas desta condição de vida subumana e instalação em um Condomínio já foi um resultado fantástico. No entanto, para além do aspecto estético, ela resfria o ar, cria uma área de lazer, preserva nascentes, ameniza a urbanidade.

A obra, no entanto, está incompleta. Ainda faltam serem plantadas 1000 árvores, como me informou o deputado Zé Neto; falta toda iluminação noturna; falta a drenagem dos esgotos dos bairros vizinhos que a EMBASA promete concluir até Abril; e a Prefeitura urbanizar seu entorno e fazer cumprir as regras de construção nesta área  já totalmente desrespeitada.

Lagoas não ficam prontas. Elas precisam de manutenção permanente e os problemas locais podem ser vistos na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte; na Rodrigo de Freitas, no Rio; na Taquaral, em Campinas, onde estive recentemente e tinha se iniciado uma  drenagem.  Elas acumulam sedimentos, com as correntezas, e, mesmo a matéria orgânica acumulada no fundo, pode causar um odor ruim, independente dos esgotos.

Precisamos continuar lutando por sua conclusão, cobrando de estado e prefeitura as ações necessárias para esta que representa a maior intervenção urbana já feita aqui. E vamos valorizá-la, pois, representa a mais bela imagem que guardaremos na alma e na memória de Feira.

Nenhum comentário: