sexta-feira, 26 de julho de 2019

Hackers presos, Lula na cadeia, e Moro firme no cargo

Cesar Oliveira
Prisão de harckers, hoje, pela PF, começa a desmontar trama para criar nulidades jurídicas capazes de libertar Lula, criminoso condenado em mais de uma instância. A PF em brilhante operação prendeu hoje um grupo de hackers que invadiu quase mil telefones – muitos de autoridades e jornalistas- provando que a obtenção dos dados foi a partir de uma ação criminosa.
Alguns dos  ladrões tem passagem criminosa e já confessaram à Polícia que são os autores dos atos e que foram a fonte dos dados divulgados pelo site Intercept, do casal Greenwald e David, e seus parceiros na divulgação- Veja, Folha-, que compartilharam os dados. A Polícia encontrou R$600 mil reais em contas da família de um deles e já houve quebra do sigilo fiscal e telefônico de todos, a pedido do Juiz Walisney Souza.

A divulgação pelo site Intercept, do jornalista Greenwald, sempre mostrou claro ativismo político cujo objetivo era enfraquecer Sérgio Moro- e Bolsonaro por tabela-, com a criação de ambiente para anular o julgamento de Lula, condenado por corrupção. Greenwald editou mensagens, e nunca liberou o conteúdo para ser analisado pelas autoridades, o que sempre foi motivo de crítica.
Com a liberação das mensagens não conseguiram encontrar nada substancial para anular as provas existentes contra Lula, ou para mostrar que Moro era corrupto. Ao final, já estava liberando aspectos familiares dos procuradores,  descambando para a intriga pura e simples.
Agora, será preciso esclarecer se o Site teve alguma relação com essa invasão e se pagou por esses dados, ou se houve alguma outra pessoa que pagou pelas informações, o que constituiria crime e que não pode ser protegido pela desculpa de liberdade de imprensa.
Passado o impacto inicial o que resta é que a Lava-Jato continua e Sérgio Moro permanece no cargo e nada será mudado em relação aos condenados na maior operação de combate a corrupção que o Brasil já teve.

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