terça-feira, 30 de abril de 2013

Discordar não muda a realidade



Tem gente que até hoje não acredita que o homem foi à lua, mesmo os meios de comunicação mostrando tecnologia e máquinas terrestres que já visitaram regiões mais distantes como é o caso do Planeta Vênus.
Tem gente que, mesmo diante de uma foto Kirlian mostrando que temos outros corpos energéticos continua achando que quando o corpo físico morre tudo acaba.  Será que somos capazes de comprovar a energia quântica, mas Deus não é capaz de criar uma essência independente para movimentar nosso corpo?
Uma certa vez, ouvindo uma palestra gravada de uma hipnoterapêuta, o que me chamou atenção foi quando ela disse, “Nunca havia me interessado em estudar a espiritualidade, mas ao observar que, em regressão de vidas passadas, as famílias tinham um ponto em comum, passei a me interessar pelo assunto”.
O que essa hipnoterapêuta observou foi que numa família, um pai está casado com sua mulher que já foi sua irmã, o filho era seu tio, o caçula pode ter sido aquele sócio que roubou e matou seu irmão mais velho e que, por ironia da vida, é o sobrinho que ele mais gosta, etc. Tem outra coisa mais curiosa nessa observação. As famílias não se misturam como se fossem cimento e areia, se isso acontecesse não existiria grupos familiares, não existiria cidadãos nem cidades defendendo interesses exclusivos. O mundo seria uma imensa família onde todos se ajudariam.
Muitos componentes de uma família estão juntos por motivos, não exatamente, atração familiar. Um irmão seu pode não pertencer a sua família e você também pode estar em sua família apenas completando um resgate sem saber disso.
Ninguém escolhe o cônjuge que pretende ter aqui na terra, nem os filhos e nem tampouco a família. Tudo é uma questão de atração afetiva e não conceitos religiosos, parâmetros egoístas ou possessivos. Uma pessoa só nascerá numa família se ela pertencer ao grupo ou se for atraída para resgatar alguma dívida. Essa dívida pode ter sido gerada por aventuras sexuais, convivência afetiva e também por desafetos diversos.
Qualquer pessoa, com base nessa regra, poderá nascer como filho querido em qualquer família e ficar no grupo até completar sua missão. Muitas famílias estão vivenciando experiências iguais a esta e nem se dão conta disso. Isso não significa que na próxima reencarnação essa pessoa volte a fazer parte dessa família.
Às vezes, numa família, nasce alguém com características totalmente antagônicas, todo mundo nota, mas não percebe que pode estar diante de alguém que aderiu ao grupo apenas para resgatar uma certa situação que estava bloqueando sua evolução.
Isso já aconteceu com muitas famílias, mas, raramente alguém presta atenção a esse fato. Os praticantes do espiritismo, por não comungarem com a filosofia de magoar alguém, geralmente seus resgates são a nível familiar ou em grupos bem próximos.
Essa é uma das vantagens de se praticar um bom espiritismo.

Conrado Dantas

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