Tem gente que até hoje não
acredita que o homem foi à lua, mesmo os meios de comunicação mostrando
tecnologia e máquinas terrestres que já visitaram regiões mais distantes como é
o caso do Planeta Vênus.
Tem gente que, mesmo diante
de uma foto Kirlian mostrando que temos outros corpos energéticos continua
achando que quando o corpo físico morre tudo acaba. Será que somos capazes de comprovar a energia
quântica, mas Deus não é capaz de criar uma essência independente para movimentar
nosso corpo?
Uma certa vez, ouvindo uma
palestra gravada de uma hipnoterapêuta, o que me chamou atenção foi quando ela
disse, “Nunca havia me interessado em
estudar a espiritualidade, mas ao observar que, em regressão de vidas passadas,
as famílias tinham um ponto em comum, passei a me interessar pelo assunto”.
O que essa hipnoterapêuta
observou foi que numa família, um pai
está casado com sua mulher que já foi sua irmã, o filho era seu tio, o caçula
pode ter sido aquele sócio que roubou e matou seu irmão mais velho e que, por
ironia da vida, é o sobrinho que ele mais gosta, etc. Tem outra coisa mais
curiosa nessa observação. As famílias não se misturam como se fossem
cimento e areia, se isso acontecesse não existiria grupos familiares, não
existiria cidadãos nem cidades defendendo interesses exclusivos. O mundo seria
uma imensa família onde todos se ajudariam.
Muitos componentes de uma
família estão juntos por motivos, não exatamente, atração familiar. Um irmão
seu pode não pertencer a sua família e você também pode estar em sua família
apenas completando um resgate sem saber disso.
Ninguém
escolhe o cônjuge que pretende ter aqui na terra, nem os filhos e nem tampouco
a família. Tudo é uma questão de atração afetiva e não conceitos religiosos,
parâmetros egoístas ou possessivos. Uma pessoa só nascerá numa família se ela pertencer
ao grupo ou se for atraída para resgatar alguma
dívida. Essa dívida pode ter sido gerada por aventuras sexuais, convivência
afetiva e também por desafetos diversos.
Qualquer pessoa, com base
nessa regra, poderá nascer como filho querido em qualquer família e ficar no
grupo até completar sua missão. Muitas famílias estão vivenciando experiências
iguais a esta e nem se dão conta disso. Isso não significa que na próxima
reencarnação essa pessoa volte a fazer parte dessa família.
Às vezes,
numa família, nasce alguém com características totalmente antagônicas, todo
mundo nota, mas não percebe que pode estar diante de alguém que aderiu ao grupo
apenas para resgatar uma certa situação que estava bloqueando sua evolução.
Isso já
aconteceu com muitas famílias, mas, raramente alguém presta atenção a esse
fato. Os praticantes do espiritismo, por não comungarem com a filosofia de
magoar alguém, geralmente seus resgates são a nível familiar ou em grupos bem
próximos.
Essa é
uma das vantagens de se praticar um bom espiritismo.
Conrado Dantas
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