sexta-feira, 6 de abril de 2012






Escapei fedendo
Quando saí do show de Roger Waters, era pra eu pegar um ônibus para o shopping Morumbi, pra poder voltar pra casa. Mas um amigo que fiz por lá, que estava numa caravana de Minas Gerais, me disse que o shopping era perto e que a gente podia ir andando, e que os ônibus em que eles vieram foram deixados lá e eles foram para o estádio à pé. Achei estranho, mas ele falou com convicção e ainda confirmamos com um policial e um gari. Depois de uma baita caminhada descobri que era o shopping Butantã. Estava no lugar errado. Na verdade, era o lugar certo porque se fosse para o ponto do ônibus do shopping Morumbi, teria sido apanhado num grande arrastão que os marginais fizeram por lá. Melhor escapar fedendo que morrer cheiroso.

Sonhos
Eu já tive muitos sonhos e realizei a grande maioria deles. Cheguei até a sonhar em ir a Londres e em comer a Sharon Stone (kkkk). Mas esses eu já deixei pra trás. Queria, e muito, assistir a um show do Pink Floyd, e em parte realizei este sonho indo ao show de Waters. Pensei até que já podia morrer depois disso, mas não. Eu e Maura ainda precisamos conhecer a Ilha de Marajó. E se o mundo não acabar em dezembro (kkk), podem ter certeza que iremos lá.

Coração de Estudante
Cada vez que vejo estudante nas ruas, lutando pelos seus direitos, eu fico entusiasmado, porque nossos jovens estão se politizando, exercendo a cidadania. E não adianta infiltrar maus elementos nas manifestações legítimas e pacíficas dos meninos, que essa prática a gente já conhece de outros carnavais. Soltar a polícia pra cima deles também não vai intimidá-los, como não intimidou durante a ditadura militar. E os governantes que acham que pode tudo, e que usam a força em lugar de argumentos, não perdem por esperar. A luta continua rapaziada! Contem comigo.

Jovens
É falsa a impressão que temos aqui na Bahia de que o povo só gosta de música ruim. Não é isso, é que as nossas emissoras só tocam o que não presta. Mas os jovens estão acessando cada vez mais a internet, mesmo os que não podem ter um computador, e estão descobrindo que o mundo não é só aqui e que há vida inteligente em outros lugares. Tive uma prova inequívoca disso no show de Roger Waters, The Wall, talvez o disco mais politizado do Pink Floyd. Das cerca de 70 mil pessoas que estavam no estádio do Morumbi, mais de 80% era composto por jovens de 12 anos em diante. E que beleza ouvi-los cantando, em inglês, juntamente com seus pais. Nem tudo está perdido.
Futebol I
Eu ainda assisto a jogos de futebol, pela TV, estádio nunca. Se tiver coisa melhor para fazer não perco meu tempo. Dentro de campo só existe roubo, corrupção, velhacaria e tudo que não presta. E a Fifa não tem interesse em resolver o problema, porque quanto mais bagunçado, melhor para dirigentes desonestos, como ladra do Marin, que hoje preside a CBF. Senão vejamos: O Bahia de Feira foi “obrigado” a perder para o Vitória, por um juiz safado que coagiu os jogadores do time feirense, expulsou um e deu sete cartões amarelos. Os jogadores do Vitória sequer foram advertidos. O zagueiro brucutu do Internacional, quebrou os ligamentos do menisco do menino Dodô, na cara de outro juiz safado, que nem marcou a falta, que seria pênalti. A lei desportiva, prevê que numa falta grave, como foi aquela, o agressor deve ficar fora dos gramados tantos dias quanto o agredido ficar, no caso de Dodô, seis meses. A justiça desportiva aplicou a pena, mas na semana seguinte voltou atrás na decisão e animal voltou a jogar, para quebrar quantas pernas mais ele quisesse. A Fifa não quer recorrer a câmara de vídeo para tirar dúvidas ainda em campo. Não quer bolas com chip, que acusam se entraram ou não no gol. Não quer juiz com microfone no bolso, para que se possa ouvir o que ele diz aos jogadores. Tudo isso para manter o futebol envolvido nesta sujeira em que sempre esteve.

Futebol II
Sem querer justificar a atitude antidesportiva do jogador Lulinha do Bahia, que acertou uma cotovelada no zagueiro do Juazeirense, eu pergunto: Será que Lulinha foi agressivo ou se protegeu na dividida, para não acabar como o Dodô? A impunidade e a corrupção no futebol nos leva a fazer tais conjecturas.

Pára choque de caminhão
“Juventude é  iê, iê, iê, velhice é INSS” (Coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher
 “Em 1982, a guerra foi uma grande tolice por parte dos dois governos. Aquelas rochas sobreviverão a nós por mais centenas de milhões de anos, sem derramarem nem uma gota de sangue”; (Roger Waters, sobre o conflito das ilhas Malvinas)
 
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Por hoje é só que agora eu vou ali visitar o lado escuro da lua (essa é só pra quem manja de Pink Floyd.

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