domingo, 24 de agosto de 2014

Alex Ferraz

ESPARRO
Os donos da moto Honda 125 Fan estão em pânico. O veículo tem sido visadíssimo por ladrões e não são poucos os casos em que o dono é assaltado logo ao sair da loja onde comprou. Alguns comerciantes reconhecem que há até olheiros para indicar quem acaba de comprar uma nova. Um caos somente possível numa sociedade sem qualquer segurança e sem punição para os bandidos.

Frase: "Quando a tecnologia dominar o mundo, teremos uma geração de idiotas" (Einstein)

O ensino a distância e os riscos da automação
Recebo e-mail informando sobre evento realizado pelo Conselho regional de Arquitetura e Engenharia da Bahia-Crea-BA,reunindo professores, estudantes e profissionais para debater o conteúdo dos cursos de engenharia e técnicos na modalidade EAD. A notícia diz que "a multiplicação dos cursos de Ensino a Distância nas áreas de engenharia tem gerado preocupação no meio profissional. Debate-se, principalmente, a questão das aulas práticas, que representam cerca de 50% das disciplinas."
“Está crescendo a demanda por concessão e cadastramento de novas instituições oferecendo cursos na modalidade EAD. O problema é que ainda não existem procedimentos padrão e controle sobre o conteúdo e qualidade desses cursos”, afirma o coordenador da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea-BA, José Humberto Félix de Souza. Segundo ele, a falta de controle coloca em xeque a qualidade na formação profissional e os direitos dos discentes.
É por aí...Não há garantia plena da qualidade dos resultados do ensino sem a modalidade presencial (aliás, muitas vezes, mesmo com o presencial os resultados são pífios), o que pode ser particularmente arriscado em profissões como engenharia, medicina etc.
Na verdade, não se pode substituir o ser humano por máquinas em tudo. E o presencial é importante. Preencher gabaritos apenas e ganhar diploma é muito arriscado.
No entanto, é que o temos visto com este tal "avanço da tecnologia" que, se de um lado nos traz muitas vantagens, de outro, via generalização incontrolada, faz-nos lembrar da célebre frase de Einstein: "Quando a tecnologia dominar o mundo, teremos uma geração de idiotas."

Ainda sobre
tecnologia (I)
Podemos ver exemplos de quase idiotia no trânsito. Hoje, nas grandes cidades brasileiras, a função primordial dos órgãos que deveriam controlar o trânsito e educar os motoristas é apenas multar.
Praticamente foi abolido das ruas o agente de trânsito, substituído por radares. Como se fosse possível uma máquina vulgar estabelecer parâmetros para milhões de pessoas ao voltante, cada uma podendo decidir para onde vai e a que momento vai.

Ainda sobre
tecnologia (II)

No atendimento a clientes por empresas de telefonia, TV, alimentos etc., etc., o cidadão se sente um idiota "einsteniano" ao se deparar com gravações ridículas (que pretendem parecer "naturais"), dribles irritantes para lhe desviar do assunto que não agrade à empresa e, no final de longos minutos, telefone esquentando no ouvido, ser atendido por humanos que parecem também robôs. Que coisa rasteira...

Odisseia para
pagar uma conta (I)

O médico Josias Ribeiro,como faz todos os meses, há anos, mandou a secretária pagar com cheque conta da SKY, no banco Santander do Pituba Park Center. Chegando ao banco, uma caixa nova atendeu a secretária do médico dizendo que o cheque estava errado e que o pagamento não poderia ser efetuado.A secretaria pediu para chamar o gerente e duas pessoas se dizendo gerentes do banco vieram a ela, confirmando o que a caixa disse, negando efetuar o pagamento do título com aquele cheque. O médico, via telefone, explicou que sempre pagou assim, mas nada foi resolvido.

Odisseia para
pagar uma conta (II)

A secretária então disse que reclamaria ao Banco Central e a caixa retrucou que ela poderia reclamar. Logo depois, a conta foi paga com cheque no Banco do Brasil, sem problemas, por um caixa que disse que o cheque estava correto e que a caixa errou mesmo. À tarde, uma outra mulher se dizendo gerente responsável do Santander, ligou para o médico pedindo mil desculpas, informando que a caixa era novata e que errou e para ele esquecer o assunto.
Absurdo. Como um banco do porte do Santander pode manter  profissionais tão mal treinados?

Morar bem é
mais discreto...
A notícia: "Nem Nova York, nem Paris. Segundo o 'Liveability Index' (Índice de Habitabilidade) publicado pelo The Economist, dos dez melhores lugares para se viver no mundo, oito ficam no Canadá, Austrália ou Nova Zelândia. O ranking, que é anual, leva em consideração 30 critérios como segurança, saúde, recursos educacionais, infraestrutura e meio ambiente em 140 cidades."
O comentário: nenhuma cidade brasileira, claro, está no ranking. Até porque morar bem inclui ter paz, coisa que nem bandidos nem Polícia nos dão neste inferno astral.

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