quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Brasil está de luto por Eduardo Campos. Veja o que disseram sobre ele



 O candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, morreu na cidade de Santos (SP), na quarta-feira passada (13), na queda de um avião que partiu do Rio de Janeiro (RJ) e seguia para o Guarujá (SP).  Havia sete pessoas na aeronave. Nenhuma sobreviveu. Além de Eduardo, estavam no voo o assessor Pedro Valadares, o assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o cinegrafista Marcelo Lira, o fotógrafo Alexandre Severo e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido tem prazo de dez dias para fazer substituição.

Desde que foi confirmada, a morte de Eduardo Campos foi destaque em diversos sites e jornais nacionais e internacionais e nas redes sociais. Autoridades, políticos, apoiadores, eleitores, se manifestaram sobre o trágico acidente aéreo que tirou a vida do ex-governador do Pernambuco e mais seis pessoas.

A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias pelo. Pouco antes das 16h, foi publicado no Diário Oficial da União, em edição extra, a declaração do luto oficial. As bandeiras do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada foram posicionadas a meio mastro.

Em nota oficial, ela disse que o Brasil inteiro está de luto e que o político era um exemplo de democrata e uma grande liderança política. “Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro”, afirmou.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, também lamentou a morte de Campos e decretou luto oficial de três dias para o Estado. "Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu, pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo carinho, respeito e admiração. A nossa homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público", disse o governador.

Em Feira de Santana o prefeito José Ronaldo de Carvalho também decretou luto oficial de três dias. Eduardo esteve em Feira de Santana no dia 20 de maio deste ano, quando conheceu o Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) e concedeu entrevista coletiva.

Ronaldo declarou: “Convivi na política com Eduardo. Ele foi um grande governador e era muito querido em Pernambuco, sua terra. Estava se tornando uma liderança nacional e tinha um futuro brilhante. Sua perda é profundamente lamentável, para o Nordeste e para o país”, disse o prefeito de Feira de Santana, que mantinha uma relação próxima com o ex-governador.



Marina Silva destaca parceria

A candidata à Vice-Presidência na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva, disse que Campos estava empenhado na defesa dos ideais que defendeu “até os últimos segundos de sua vida”. Emocionada, Marina se solidarizou com a família de Campos e dos assessores e disse que “durante esses dez meses de convivência, aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e em seus ideais de vida”.

 Lula: “O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro da Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno”.


Fernando Henrique: “Não há palavras que amenizem as perdas. Ainda assim, expresso minhas condolências, meus sentimentos de tristeza e de pesar. No momento em que precisamos de líderes jovens e competentes, perdemos um dos melhores. Sua carreira nacional apenas se iniciava. Fosse ou não eleito, seria um líder para a renovação política de que tanto necessitamos. É uma perda irreparável”.


Sarney: “A morte é um fenômeno transcendental. Supera todos os sentimentos. Deus é testemunha da minha emoção, do meu pesar e do quanto estou chocado com o falecimento de Eduardo Campos, a quem conheci ainda jovem, despontando como um grande talento. O Brasil perdeu uma de suas maiores esperanças políticas. Eduardo tinha um grande futuro e vivia um grande presente. Junto-me a sua família e ao povo brasileiro nesse sentimento de perda, e peço a Deus que nos console e nos ampare. O Brasil, o Nordeste e Pernambuco sentem o vazio que se abre – e que não será preenchido. É hora de invocar o símbolo que os romanos usavam: a coluna partida, quebrada, não completa sua beleza".


Aécio Neves: “Eduardo era um dos maiores representantes da boa política. Essa tristeza é muito maior para aqueles que conviveram com Eduardo. E eu convivi por mais de 20 anos. E tenho por ele uma admiração que não terminará com sua morte trágica. Convivemos muito durante vários momentos importantes da vida nacional, fomos governadores de estado e Eduardo fará uma falta imensa na política nacional”.



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