segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Alex Ferraz

AEROPORTO
O trecho entre a entrada do salão de embarque e o início dos portões do aeroporto de Salvador está com serviço de som ineficiente. Não se ouve nada e o pouco que repercute é ininteligível. Urge uma solução, pois muitos passageiros têm que embarcar às pressas ou até perdem o vôo em função do problema. E o ar condicionado na área do check in não funciona.
Frase: O relatório também apontou inúmeras situações que comprovam apoio do Brasil à indústria armamentista israelense

Israel x Brasil: na diplomacia, a arte da hipocrisia.
 O governo brasileiro condenou os ataques de Israel à Faixa de Gaza (que já resultaram em quase duas mil mortes, entre elas as de 300 crianças), o que provocou a declaração do porta voz do governo de Israel, Yiagal Palmor, chamando o Brasil de “anão diplomático”. A resposta israelense - que parece ter estremecido as relações diplomáticas entre os dois países -, no entanto, pode ocultar a parceria econômica entre as duas nações.
 Vejamos esta notícia: “Segundo relatório da organização Stop The Wall, em 2011 contratos entre os dois países chegaram a movimentar bilhões de dólares. Neste período, o documento aponta que o Brasil ocupou a posição de quinto maior importador de armas israelenses e que, somente entre 2005 e 2010, esse comércio superou a marca de US$ 1 bilhão.”
 E tem mais: “O relatório também apontou inúmeras situações que embasam o apoio do Brasil à indústria armamentista israelense: a abertura do escritório da FAB em Tel Aviv em 2003; um acordo de cooperação de segurança para facilitar a cooperação e contratos militares com Israel e a ajuda das autoridades brasileiras no contato de empresas israelenses de armas com outros países latino-americanos.”
 Além disso, o Brasil teria apoiado material e logisticamente a construção do muro que separaria Israel da Faixa de Gaza, impedindo o acesso de palestinos ao território israelense.
 Como se vê, enquanto o jogo hipócrita da diplomacia chega às manchetes, além de papa pedindo paz,  Obama “condenando” a guerra suja, e Brasil e Israel “brigando”, nos bastidores é bem, bem diferente.
 
Engenharia sem
alicerces (I)

 Casas que racham, prédios que desabam, viadutos que vêm abaixo, apartamentos que ameaçam ruir logo após construídos, recapeamentos asfálticos (tanto em cidades como em rodovias) que são dissolvidos após a primeira chuva etc.. Viraram rotina esses desastres da engenharia nacional.
Centena de imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal e por ela comercializados – como no  Minha Casa, Minha vida - apresentam claros problemas de má construção, inclusive uso de material de baixa qualidade. Mas saem caríssimos para os cofres públicos.

Engenharia sem
alicerces (II)

 Causa espanto a CEF não fiscalizar, assim como espanta os conselhos regionais de engenharia, e o federal, não terem ainda adotado uma posição a respeito. Afinal, junto com as ruínas, cai também o prestígio da engenharia nacional. Até que ponto engenheiros têm que suportar a imposição de material de baixa qualidade por parte dos construtores? E por que não fiscalizam aqueles que representam?
Tocando o terror
no país (I)

 Nem só black blocks e congêneres criam uma cima terrorista no País. Quem esteve atento nos últimos dias para o noticiário nacional dever ter percebido a enorme quantidade de atos praticados por grupos de extermínio e a espantosa presença de policiais militares entre os autores das chacinas.
Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia são alguns dos estados onde tais notícias têm aparecido com assustadora freqüência.

Tocando o terror
no país (II)

Parece que diante da comprovada incapacidade dos atores da segurança pública no País em combater de verdade o crime, com inteligência e ações civilizadas, resolveu-se apelar para o puro e simples extermínio.
Além de criar um clima de insuportável insegurança (balas perdidas, gente de bem confundida com bandidos etc.), este tipo de ação fere todos os preceitos que regem o respeito pelos cidadãos. Quem sobreviver verá por que digo isso...

E por falar
em violência

 Dilma disse: “Não podemos assistir impassíveis à escalada da violência entre Palestina e Israel.”
Tudo bem, presidente. Mas como assistir, aqui, impassível, à escalada da violência que mata pelo menos 50 mil brasileiros (a maioria jovem e negra) por ano? Cada uma!

Nenhum comentário: