quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Alex Ferraz

DESAFIO
E os bandidos continuam zombando da Polícia na região da Lapinha/Liberdade. Na última segunda-feira, por exemplo, dois ladrões, usando uma moto, assaltaram de arma em punho estudantes que estavam à espera de ônibus no ponto em frente ao Shopping Liberdade. Foi às 19h e os bandidos não estavam nem aí para as pessoas em volta e o trânsito pesado. Guarda Municipal? Para quê? Moradores querem ajuda urgente do Ministério Público.
 
frase: "Uma advertência não é inútil." (Sêneca)
 
Corrupção e enganação, o caso é crônico
Quando ocorreram as legítimas e pacíficas manifestações populares em junho de 2013, que pediam, no cerne da questão, mais respeito à população por parte de políticos e governantes, setores do Planalto, inclusive o marqueteiro da presidente Dilma, João Santana, tentaram mostrar tranquilidade e o próprio João disse que logo "tudo isso passaria" e a presidente voltaria a dar saltos de popularidade.
Bem, quanto à popularidade de Dilma, a previsão foi errada. Todavia, em relação ao esquecimento dos fatos, a previsão do marqueteiro foi precisa: os próprios políticos, que foram encurralados no parlamento durante os protestos, encarregaram-se de esquecer completamente a chamada voz das ruas. Provas disso foram muitas. Viagens em jatinhos oficiais para festas, jogos da Copa e implante de cabelo, gente que esteve com um pé na Papuda e agora é candidato ao governo de Brasília (leia-se José Roberto Arruda), e, para fechar com chave de ouro (se é que novos escândalos não virão), a total desmoralização do instituto da CPI, com a sabotagem e manipulação da CPI da Petrobras, mediante ajuda do próprio governo.
Ou seja, fez-se o jogo sujo tão criticado pelos que hoje estão no poder quando seus opositores agiam de forma idêntica, no comando do País. É por essas e outras que aumenta a cada dia a quantidade de adesivos em carros, pelo menos no Rio de Janeiro, com a frase: "Vamos salvar o futuro. Não reeleja ninguém."
 
Mas, porém,
todavia, contudo...
 Vejam o que diz esta nota do Cláudio Humberto: "É habitual, no Congresso, depoentes ligados à maioria governista receberem previamente as perguntas que lhes serão formuladas, nas comissões parlamentares de inquérito. A prática é também parcial quando parlamentares, inclusive de oposição, combinam com depoentes o que lhes será perguntado. A diferença, agora, na denúncia contra a CPI da Petrobras, é que a farsa foi gravada em vídeo, documentada." Pois é...
 
Ainda sobre
 a fraude (I)
Do mesmo Claudio Humberto: "O ex-presidente Lula tem revelado grande preocupação com o impacto na campanha presidencial da denúncia de fraude na CPI da Petrobras, com a combinação de perguntas e respostas que precedeu sobretudo os depoimentos da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do antecessor Sérgio Gabrielli. Lula disparou ordens para que deputados e senadores do PT tentem minimizar a gravidade do escândalo."
 
Ainda sobre
a fraude (II)
Logo depois que Lula determinou uma movimentação para blindar Dilma, o senador Humberto Costa (PT-PE) declarou que "a fraude é natural”, enquanto o senador Jorge Viana (PT-AC) ignorou o vídeo provando a fraude para atacar a revista Veja.
Ou seja: a velha história de culpar a imprensa. Mas a revista não inventou a história. Apenas publicou fatos, senhores!
 
Ainda sobre
a fraude (III)
Aliás, não canso de lembrar (e advertir!) aqui a sede de censura a imprensa disfarçada com outros nomes que setores do grupo que controla o governo federal desde 2002 têm mostrado.
Desde o primeiro mandato de Lula queriam criar dificuldades para o livre exercício da liberdade de expressão. Adivinhem para quê? Para evitar a divulgação de escândalos com esses. Vade retro, satanás!
 
Vias que
pedem socorro
Morrendo de inveja do excelente serviço de recapeamento que a prefeitura vem realizando na maioria das ruas e avenidas de Salvador, moradores e motoristas (dezenas de milhares) que transitam pela Ladeira da Água Brusca e Rua São José de Cima, na região do Barbalho, rogam a mesma atenção. As vias estão bastante danificadas, apesar de recentes pequenas intervenções. Veremos.

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