sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alex Ferraz

SEM SAÚDE
Mais um golpe duro nos funcionários do SAC: foi rescindido o contrato de prestação de serviços de saúde com a empresa HapVida e contrataram uma desconhecida, a Nordeste, que não aceita em praticamente nenhuma clínica ou hospital. Além disso, a direção do SAC informa que está ainda estudando se funcionários com mais de 48 anos terão ou não direito ao plano. Tortura!

Frase:"Aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos."
(Abraham Lincoln)


Pelo visto, ninguém pode contra o crime neste país.
O carro da delegada está parado no bairro, dito nobre, da Pituba. São 11h da manhã de uma quarta-feira. Dentro do veículo, o motorista aguardava. De repente, um assalto a mão armada e o carro é levado. Em entrevista, logo após o fato, a delegada disse, entre outras coisas, que sempre recomendou ao motorista para não ficar no carro, parado.
Eis mais um exemplo claro da inversão de valores neste país. Uma delegada recomenda ao seu motorista que não fique no carro, temendo a violência.
Mas isso não e novidade. A qualquer momento do dia, ligando a TV, lendo jornais, ouvindo rádio, verificamos recomendações desse tipo feitas a toda a população. Não saia com objetos de valor, evite ir à rua à noite, não fique sozinho no ponto de ônibus, não entre em tal bairro, não passe em tal rua, não fale ao celular, evite caixas eletrônicos a partir de "x" horas.Ufa!
Vivemos, definitivamente, na sociedade do NÃO. As autoridades que deveriam garantir nosso direito de ir e vir, com segurança, a bancos, festas, bares, casa, trabalho etc, limitam-se a nos recomendar que restrinjamos cada vez mais nossas ações.
A conclusão óbvia, senhores, é que estamos totalmente acuados pelo crime, do organizado ao mais desorganizado molecote da esquina.
Só quem nunca viveu em sociedades mais civilizadas, ou pelo menos as visitou, não tem ideia da terrível pressão psicológica que esta insegurança absoluta nos traz.

Ainda sobre
liberdade

Na verdade, vivemos cada vez mais num mundo de proibições, ao contrário do que acreditam os otimistas que veem mais liberdade em tudo.
Todas as autoridades, inclusive os políticos que elegemos, mal assumem seus cargos e começam a proibir isso, proibir aquilo, multar por isso, multar por aquilo.
Só não conseguem (ou não querem) conter o crime organizado. Ai, ai...

Comendo com
os pobres (I)

Dilma esteve em um restaurante popular do Rio de Janeiro, onde, por R$ 1, comeu um PF simples.
Justiça se faça, ela não é a única a fazer esse tipo de demagogia explícita. Praticamente todos os candidatos foram a feirinhas comer pastel, traçaram uma feijoada popular aqui ou uma buchada acolá.
Na minha opinião, isso chega a ser uma afronta com aqueles que lhes fazem encher a boca nos palanques: os pobres. Aliás, já repararam como eles, TODOS, enchem a boca ao falar de pobre?

Comendo com
os pobres (II)

Bem, em relação a Dilma, a coisa é bem diferente quando ela come no Planalto. Veja esta nota de Lauro Jardim, na Veja, em 2013: "O Palácio do Planalto vai gastar 60.000 reais para incrementar o lanche: pretende desembolsar cerca de 18.000 reais só na compra de 1,5 tonelada de pão de queijo, pequenos e grandes, com e sem alho. Cada saco de um quilo vai sair a dezoito reais."

Comendo com
os pobres (III)

E finaliza a nota:"Mas a lista elaborada para abastecer as copas do Palácio do Planalto tem queijo para todos os gostos: gouda (420 reais por dez quilos), roquefort (1.120 reais por vinte quilos), passando pela muçarela normal (meia tonelada a 9.900 reais) e light (6.492 reais por 256 quilos), grana padano (2.760 reais / quarenta quilos), coalho (580 reais / vinte quilos) e ricota (159 reais/dez quilos). Há ainda 100 quilos de peito de peru defumado a 3 800 reais."

Isso já é
fundamentalismo!

Virou psicose entre repórteres e apresentadores de TV culpar a bebida por QUALQUER acidente com veículos.
Não defendo que ninguém dirija ou pilote bêbado, mas veja este exagero: o condutor de um jet ski morreu num lago em São Bernardo do Campo, ao chocar-se com um cabo de aço praticamente invisível usado para atracação de uma balsa. Na reportagem, a primeira coisa que disseram foi que a vítima tinha ingerido bebida alcoólica. Ficaram em segundo plano a total falta de sinalização do cabo e as informações de que diversos outros acidentes ocorreram nas mesmas circunstâncias, sem necessariamente alguém ter bebido. Me sirva um chope, gente!

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