Hoje,
dia 13 de setembro, comemora-se o Dia Nacional da Cachaça. A Comissão de
Educação e Cultura da Câmara aprovou por causa do dia 13 de setembro
de 1661, que houve uma pressão dos produtores e consumidores de cachaça, que a
coroa Portuguesa liberasse a produção de cachaça no Brasil.
Cachaça, cultura nacional
Neste dia
muito comemorado por todos os que apreciam a maior expressão
da cultura brasileira em forma líquida, as pessoas que admiram a cachaça têm
uma chance de mostrar aos que torcem o nariz para ela que esta bebida é coisa
muito fina, sim. A purinha (ou
qualquer outro apelido carinhoso que você queira) é genuinamente brasileira
e não abaixa a cabeça para nenhuma outra bebida que venha de fora.
Ela é tradição, história, folclore, cor,
aroma, sabor, aquele fim de semana na chácara, boa música, baralho, conversa,
viola e fim de tarde na varanda. Sempre que consumida com responsabilidade,
vira o centro das atenções em rodas de amigos, comentada e apreciada por quem
vem de fora, é o soro da verdade, a fonte da juventude, a coragem para chegar
em quem te interessa, desperta o John Travolta e o campeão do karaokê em
qualquer um.
É rica em detalhes, tem personalidade e
pegada forte, mas é um doce com quem sabe lidar com ela. Tem a capacidade única de se combinar com várias outras coisas e ser sempre
diferente sem mudar a essência. Ela evoluiu muito, mas a alma é imutável. Assim
como a cana, tem suas raízes na nossa terra. São milhões de consumidores e um
assunto em comum. Histórias com um personagem sempre muito descontraído.
Milhões de “cara, você nem imagina o que aconteceu depois que estávamos bebendo
uma cachacinha aquele dia”. E bilhões de litros que englobam parte da
composição de um país inteiro.
Hoje é um dia de comemoração, mas acima
de tudo, é um dia para lembrar a todos que a cachaça é um patrimônio brasileiro
e deve ser tratada com o respeito devido. Quando eu digo respeito, não falo
apenas de dar o valor que a cachaça e seu processo produtivo merecem, mas
principalmente, no respeito às pessoas que estão à sua volta.
Temos que apreciar a nossa cachaça, mas
sem esquecer de sermos responsáveis. Eu, por exemplo, prefiro ficar em um lugar
seguro e beber pouco para não deixar de sentir o paladar
inigualável da cachaça a entornar uma garrafa inteira, não sentir mais o prazer
de uma dose, sair de carro e correr o risco de ser rebocado, multado, preso, ou
ainda pior: causar um acidente e machucar alguém que não tinha nada a ver com o
meu momento.
Fonte:
Papo e Bar.
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