Todas as células do seu corpo são pequenas baterias.
Elas estão o tempo todo transferindo cargas elétricas, na forma de íons
como o de sódio e o de potássio, que nós conhecemos como sais
minerais. Você
não existiria sem a energia produzida por esse movimento todo. Seus
músculos usam esses pulsos para contrair. Seus neurônios, para mandar
mensagens ao cérebro.
Mas e se fosse possível usar parte dessa energia
para, digamos, carregar seu celular? Pois pesquisadores da Universidade
de Perugia, na Itália, já começaram a estudar um cenário parecido.
Eles montaram um sistema capaz de roubar pulsos
elétricos de células de sapo para carregar dispositivos eletrônicos. Os
pulsos são armazenados em uma pequena bateria que, por sua vez, alimenta
um minicomunicador. Ele funciona mais ou menos como uma antena de
celular, enviando ondas de rádio a cada 13 minutos. Um walkie talkie abastecido por seres vivos, tal e qual as máquinas de Matrix.
Felizmente, o
sistema não prejudicou as células dos sapinhos – o que dá aos cientistas
segurança para fazer testes com animais maiores. Em breve, eles querem
criar baterias com células dos músculos de ratos.
São estudos animadores, mas não jogue fora o
carregador do seu smartphone. A bateria anfíbia produz apenas 16
nanoamperes por hora – 170 milhões de vezes menos energia que a bateria
de um iPhone X. (Super Interessante)
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