“A Flifs é fruto de um esforço coletivo,
que entrega à população feirense a oportunidade de formação de leitores,
acesso às mais diversas construções literárias, artísticas e de
cidadania”. A declaração partiu do reitor da UEFS, Evandro do Nascimento
Silva, durante a cerimônia da abertura da Flifs - 11ª Feira do Livro –
Festival Literário e Cultural de Feira de Santana, no final da tarde
desta terça-feira, 25.
O Festival ganhou este ano sua sigla,
Flifs. O evento, que segue até o domingo, 30, voltou ao seu local de
origem, a Praça Padre Ovídio, espaço em que foram realizadas as duas
primeiras edições. “O festival continua existindo devido às nossas
fortes parcerias, que colaboram para que, anualmente, possamos oferecer
este evento para a comunidade”, destaca o reitor.
Evento importante para a educação do município
O prefeito Colbert Martins da Silva Filho
prestigiou a cerimônia de abertura. “Ficamos muito felizes em colaborar
para a realização de um evento que é tão importante para a cultura da
nossa cidade”, defendeu.
Representando a Secretaria de Educação, a
psicóloga Luscilla Carvalho Lima, chefe da Divisão de Planejamento e
Técnicas Pedagógicas, reforçou a importância da Flifs para a educação do
município. “Sabemos o quanto a leitura e a cultura são imprescindíveis
para o desenvolvimento dos nossos alunos e alunas. Este é um espaço em
que eles têm contato com os livros, o ambiente artístico e literário; e
nós, da Seduc, acreditamos na importância desta parceria”, declara.
A Secretaria Municipal de Educação
colabora com a participação de alunos na visitação, apresentações
culturais e artísticas e fomenta o uso do vale-livro. São oferecidos a
2.600 estudantes vales-livros no valor de R$ 28,00 e para 500
professores, no valor de R$ 50,00.
Diversas outras secretarias municipais contribuem para a estrutura do evento, segurança pública e limpeza.
Retorno à Praça Padre Ovídio
A Praça Padre Ovídio, de acordo com os
organizadores, oferece melhor infraestrutura para os expositores e
também para o público. São esperados 65 mil visitantes durante os seis
dias de festival. Além da venda de livros, a Flifs promove apresentações
culturais, contação de histórias, literatura de cordel, mesas redondas,
oficinas e diversos shows.
“Com um espaço ainda mais amplo e maior
circulação de pedestres, aguardamos um bom público este ano. Além da
comunidade local, pessoas de municípios circunvizinhos a Feira de
Santana prestigiam o nosso festival todo ano”, estima a professora
Eliana Carlota Marques Lima, coordenadora geral do evento.
Também estiveram presentes à cerimônia do
Flifs o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Borges; o diretor
do Núcleo Regional de Educação, Ivamberg dos Santos Lima; o diretor da
Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo; o arcebispo de Feira, Dom Zanoni
Demettino Castro.
“O Violão e a Palavra”
A abertura também contou com a
apresentação da cantora Margareth Menezes, que trouxe o projeto “O
Violão e a Palavra”. A apresentação aconteceu no teatro do Centro
Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Quem não teve acesso ao teatro
acompanhou o show na arena externa do Cuca através de um telão.
A proposta foi oferecer ao público um
momento musical, literário e de conversa com a cantora. Margareth
compartilhou com o público sua experiência no começo da carreira e a
importância da arte em sua vida.
“Essa minha ligação com a música é algo de
nascença. Aos três anos de idade eu já brincava com instrumentos e me
descobri compositora aos 15 anos, quando ganhei o meu primeiro violão.
Me apaixonei perdidamente pela música”, relatou Margareth. “A composição
para mim sempre foi muito intuitiva, quando a inspiração chega, ela
simplesmente vem, até me surpreende”, conta.
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