quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Sem vergonha de ser brasileiro


Tem gente com vergonha de ser brasileiro, por nossa longevidade na corrupção. Bem, eu só queria lembrar que o Brasil não é Geddel, nem Cabral, nem Lula, nem Joesley, nem Temer, nem juízes com salários milionários, procuradores que aderem a criminosos, usuários de verbas da Rouanet, ou de outras vantagens genéricas e similares, mas todas indecentes.
O Brasil não são eles, com seu protagonismo imoral. O Brasil, somos nós. E não temos malas cheias, boca livre no BNDES, sítio com pedalinho e verbas da lava-jato.
O que nós temos são impostos demais; trabalho, duro, diário; serviços ruins e letais; algum medo no olhar, é verdade, pois, sabemos amar, e não queremos perder quem amamos de perda imprevista, mas temos balacobaco para sobreviver e enfrentar o dia seguinte, sem ceder. Nós somos quem dá exemplo, quem resgata diariamente a esperança massacrada e quase extinta, para seguir adiante, sem perder a fé, sem deixar de ir em busca de um dia melhor, com suor, e não com canalhices e cinismo.

Nós somos a maioria. Nós não somos os que caem em tentação, os que servem a alma ao diabo, em desvios de verbas, em servidão ao poder. Nós somos o país de verdade e não podemos fraquejar, não podemos deixar que o discurso deles, de terra arrasada, vença, porque, isso, é tudo que precisam, para nos dominarem ainda mais.
Não vamos perder a família, nem a crença no esforço, nem deixar de agir com honestidade. Não vamos parar de cobrar o pleno estado do direito, nem de apoiar quem está tentando mudar o país com a lei.
Eu tenho orgulho do Brasil que faço. E sei que há milhões que têm, também. Apesar de nossa tolerância, eles haverão de passar e o Brasil deles nunca será o nosso. Estamos juntos.
Durma em paz. E não ceda.

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