quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Feira de Santana na visão de um grande empreendedor



O futuro prefeito de Feira de Santana irá administrar um município com 556 mil habitantes, superior em tamanho e desenvolvimento do que algumas capitais como Natal (RN) ou Aracaju (SE), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O crescimento urbano, econômico, social, político e cultural de Feira de Santana, a reafirmação da sua influência sobre uma ampla região, exige planejamento, ciência e tecnologia gerencial", analisa Edson Piaggio, o empreendedor que veio de fora e desafiou as pesquisas que indicavam rejeição do feirense a um empreendimento do porte de um shopping Center, e que este ano ganhou o prêmio ADEMI.
Segundo avaliação do jornalista José Carlos Pedreira (Zé Coió), Piaggio é “um progressista pela própria natureza, do tipo que se apaixona pelas boas ações. Desbravador por temperamento, bondoso com a cidade que o acolheu e à qual dedica seu trabalho do dia a dia, amante fervoroso das causas que trarão qualidade de vida para seus habitantes e generoso com os seus semelhantes. Edson é reconhecidamente um cidadão da mais alta qualidade, ele que veio, viu e ficou sob o manto de Senhora Santana, mãe bondosa de todos aqueles que aqui se instalam para fomentar o progresso”.
O crescimento da cidade, nas últimas décadas, o impressiona, mas também o preocupa pela falta de planejamento, acumulando problemas que mal se disfarçam e que vão mostrar a verdadeira dimensão do desordenamento urbano em pouco tempo, com gravidade, exigindo fabulosas somas de dinheiro para solucioná-los se houver alguém que encare o problema com vontade política.
“Nossa responsabilidade social não permite que fiquemos de braços cruzados, em silêncio, sem o exercício da cidadania", preconiza ele, afirmando ainda que as representações classistas, não tem poder de fazer, de determinar ações, mas devem procurar ter autoridade para sugerir, apontar equívocos e contribuir com as autoridades constituídas na solução dos problemas que possam emperrar o desenvolvimento do Município".

Sociedade vigilante
Segundo ele, "a sociedade está mais vigilante", e a cobrança pela implantação do Plano Diretor Urbano é muito grande e necessária. "O crescimento urbano, econômico, social, político e cultural de Feira de Santana, a reafirmação da sua influência sobre ampla região, exige planejamento, ciência, tecnologia gerencial", acrescenta, alertando para o fato de que o Município deve usufruir das vantagens de sua posição geográfica, da proximidade com a capital do Estado, e grande entroncamento rodoviário nacional.
"Feira pode ser e está sendo um grande centro fornecedor de bens e serviços não somente para as quase 100 cidades sobre as quais exerce influência direta, mas sim, para todo o País, notadamente para a região Nordeste", diz ele, lembrando que as projeções estatísticas estimam que, aproximadamente em 18 anos, Feira deverá ter mais de 1 milhão de habitantes. "É um tempo muito curto na vida de uma cidade, menos de um quarto de vida de uma geração", compara. "É preciso preparar a cidade para abrigar esta população, em condições de oferecer, uma qualidade de vida de bom padrão."

Metrópole
O Município deverá ser sede da primeira Região Metropolitana no interior do Estado e precisa, com urgência, de um Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico Sustentável, com definição de políticas que potencializem as suas possibilidades, considerando os fatores naturais e geopolíticos de que dispõe, visando preparar a cidade para enfrentar os desafios impostos pelo seu próprio crescimento. “Nesse processo não há espaço para o enfrentamento: O diálogo tem que ser preponderante, entre governo e sociedade", afirma Piaggio.

Por Cristóvam Aguiar , publicada no Jornal Tribuna da Bahia (18.09.2012)

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