quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ESCÂNDALO

 Saiu ontem, na coluna do Cláudio Humberto: “O orçamento anual da Secretaria da Saúde do governo do Distrito Federal, de R$ 6,01 bilhões este ano, é uma vez e meia maior que o orçamento do equivalente ao Ministério da Saúde dos Estados Unidos. O orçamento (“budget”) do United States of Health & Human Sevices, dos EUA, de US$ 1,02 bilhão, soma R$ 3,8 bilhões em reais. Apesar disso, o DF tem um dos piores serviços de saúde pública do Brasil.” Nada a dizer...

Afinal, o que eles fazem com o dinheiro? Como se não soubéssemos...

Incompetência, desonestidade ou sadismo?
Assistindo a noticiário da TV, vejo cenas medievais, tanto na capital com o no interior. Em Salvador, esgoto a céu aberto corre há meses na Mata Escura, como em outros bairros. As queixas dos moradores são muitas, mas a única resposta concreta da Embasa é a conta, pontual, todo fim de mês, e na qual vem a cobrança de uma irônica “taxa de esgoto”.
Em Vitória da Conquista, num distrito próximo à Serra do Marçal, as pessoas têm que fazer malabarismos, passando inclusive por “pontes” improvisadas, para chegarem ao posto de saúde ou à escola.
Em todo canto deste país, a miséria continua explícita, agressiva, na periferia de grandes, médias e pequenas cidades.
Resta saber o que é feito com o dinheiro público destinado (sic) para tratar de tais problemas. No título deste comentário, aliás, está a questão básica.

Ainda sobre a miséria (I)
Enquanto formos governados, seja por qual partido for, sendo vistos como um estorvo, e discriminados em razão da classe social, este país continuará a mesma m...de sempre. Não tenham dúvidas!

Ainda sobre a miséria (II)
Precisamos de pessoas que mintam menos, roubem menos e que tenham um mínimo de consciência social.
Não falo de comunismo , socialismo, liberalismo, nem zorra nenhuma.
Falo de gente que, ao assumir o poder, tenha a consciência, sincera, de que ali está para nos servir, porque nosso suor diário, sofrido, é que paga os salários e as brutais mordomias desses caras.

E por falar em miséria...(I)
Repercutiu, com o não poderia deixar de ser, pesquisa de um professor inglês mostrando que o cidadão brasileiro tem que trabalhar mais de 10 horas para pagar o ingresso mais barato de jogo de futebol.
Enquanto isso, o cidadão alemão precisa de menos de duas horas de trabalho para gastar o equivalente.

E por falar em miséria...(II)
Aliás, não é à toa que os novos estádios brasileiros, nos quais o governo, que mentiu a respeito, gastou fortunas, têm tido uma ocupação média de apenas 40%.
Viraram arenas, são administrados por consórcios e o custo elevou-se às alturas.
E que se lasquem os torcedores.

E por falar em miséria...(III)
Só para completar: de quebra, vem a violência absurda, violência esta que levou um torcedor do Palmeiras a desabafar, neste domingo, após sofrer pancadaria por parte de trogloditas do Corínthians: “O negócio é dar adeus aos estádios e assistir em casa”. Pois é...

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