domingo, 13 de setembro de 2015

ROTINA

A escandalosa situação do ônibus que virou no Rio (Parati) e matou 15 pessoas, ferindo 66, começou pela superlotação (81 pessoas, quando a capacidade era de 43), passando pelos pneus carecas e chegando sabe-se lá onde. Não é uma exceção neste país. Pelo contrário, é rotina. Até dentro de Salvador encontramos veículos assim. E motoristas que falam ao celular enquanto  dirigem. Falta fiscalização séria, pois.

O futebol deixou de ser o esporte das multidões no Brasil

A elitização dos estádios e a fuga do torcedor
O resultado, oriundo da sofisticação criada pela Copa do Mundo, era altamente previsível. Estádios que eram públicos foram privatizados e, hoje, funcionando como arenas, exigem muito mis dinheiro para a sua manutenção, dinheiro este, claro, que vem da venda dos ingressos.
Daí que os preços desses ingressos, no mais das vezes, estão em patamares absurdos, o que, claro, tem afugentado o público dos estádios.
Recente levantamento mostrou que a média de ocupação dos estádios brasileiros tem sido em torno de 40%. Maracanã, Fonte Nova,Pacaembu etc. lotados? Nada. É uma cena cada vez mais rara, por mais importantes que sejam os jogos.
É por essas e outras que soou emblemática a frase de um torcedor entrevistado sobre o preço dos ingressos, em São Paulo: “Agora é parar de ir ao estádio e ver o jogo em casa.”

Ainda sobre estádios
Hoje em dia, com televisores cada vez maiores e trazendo imagens cada vez mais límpidas, realmente é mais negócio ficar em casa.
Até porque os preços desses aparelhos têm caído e um TV cuja prestação fique em torno de R$ 130, por exemplo, sai muito mais barato,às vezes, do que o ingresso mensal para UM jogo. Hehehe...

O teatro do fim de ministérios (I)
Têm sido inúmeros os alertas feitos por comentaristas políticos bem informados a respeito da “extinção” de ministérios.
Consta que, na verdade, seria retirado o status de ministério de algumas secretarias, que seguiriam como secretarias, gastando basicamente o mesmo que gastam hoje. Alguém duvida?

O teatro do fim de ministérios (II)
A propósito, dizem as mesmas línguas que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deu um revertério quando se comentou a possibilidade de ele perder o status de ministro.
Na verdade, as referidas más línguas argumentam que Tombini não quer,de jeito nenhum, perder o a prerrogativa do foro privilegiado em eventuais julgamentos. Hum...

E por falar em teatro...
A voz das ruas de 2103 pediu, as redes sociais seguem exigindo, mas tudo indica que a tal reforma política – que, aliás,virou uma patética minirreforma – é mesmo mais um engodo.
Um exemplo inconteste disso foi o recuo em relação à proibição de financiamentos de campanha por empresas privadas.
Ou seja,enquanto o País ferve por causa de um escândalo gerado exatamente por esses financiamentos,os parlamentares acharam por bem mantê-los. É demais!


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