A proposta de
que o suicídio assistido seja legal na Inglaterra e no País de Gales foi
rejeitada na quinta-feira (10) por parlamentares britânicos, na primeira
votação sobre o assunto em quase 20 anos.
O projeto para
permitir que adultos com doenças em estágio terminal pudessem dar fim a sua
vida com supervisão médica recebeu 330 votos contra e apenas 118 a favor.
A votação foi
acompanhada por um debate acalorado, em que os defensores do chamado suicídio
assistido argumentaram que a nova legislação permitiria uma "morte digna e
pacífica", enquanto opositores a consideraram "totalmente
inaceitável"e que poderia dar margem para abusos.
A proposta
determinava que pessoas com uma expectativa de vida de menos de seis meses
poderiam pedir uma prescrição médica para uma dose letal de medicamentos, que
seria administrada por elas mesmas.
Esta foi a
primeira vez desde 1997 que os parlamentares votaram sobre o suicídio assistido,
tema que vem dividindo a opinião pública no Reino Unido.
A rejeição do
projeto significa que a lista de países onde o "direito de morrer" é
garantido permanece ainda bastante restrita.
Apenas cinco em
todo o mundo permitem o suicídio assistido, em que pacientes aplicam as drogas
em si mesmos.
E, em um número
menor (quatro), a eutanásia, quando o coquetel é aplicado no paciente por
médicos, é descriminalizada em circunstâncias especiais. (Veja matéria completa no BBCBrasil)
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