quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Quais profissões estão ameaçadas pelos robôs?

Se você está sentado em frente a um computador, dirigindo um táxi ou fazendo faxina, pare por um momento e pergunte a si mesmo: um robô poderia fazer este trabalho melhor do que eu?
Provavelmente, a resposta é sim.
O debate sobre se as máquinas vão dispensar a força de trabalho humana já não está mais restrito aos filmes de ficção científica.
A consultoria Boston Consulting Group prevê que, em 2025, até um quarto dos empregos seja substituído por softwares ou robôs, enquanto que um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que 35% dos atuais empregos no país correm o risco de serem automatizados nas próximas duas décadas.
Mas há outras profissões que estão sob ameaça? A BBC enumera alguma delas.

Motoristas de táxi
Motoristas de táxi ao redor do mundo vêm travando uma batalha com o aplicativo de carona paga Uber.
Mas tanto o Uber quanto fabricantes de veículos e até mesmo o Google já estão buscando criar um serviço que dispense a presença do motorista.
No final deste ano, módulos de táxi automatizados vão começar a operar nas ruas da cidade de Milton Keynes, na Inglaterra, oferecendo corridas pela cidade. O governo britânico está atualizando as placas de trânsito para viabilizar o funcionamento dos carros sem motorista.
No entanto, para Steven McNamara, presidente da Licensed Taxi Drivers Association, o principal sindicato da categoria no Reino Unido, carros sem motorista não ameaçam o emprego de taxistas.
"Veículos autônomos vão precisar de mudanças na legislação para poderem operar nas ruas britânicas, a tecnologia ainda engatinha e não foi completamente testada em ambientes urbanos. Na realidade, há dúvidas sobre se os carros automatizados vão compartilhar o mesmo espaço com veículos tradicionais".

Jornalistas
Cada vez mais companhias vêm oferecendo softwares capazes de coletar dados e transformá-los em textos minimamente compreensíveis.
Isso significa que, em um futuro próximo, as reportagens não serão mais escritas por jornalistas.
Kristian Hammond, chefe-cientista da Narrative Science, uma plataforma que gera conteúdo narrativo automatizado, estima que, em 15 anos, 90% das notícias serão escritas por máquinas.
Ele diz, contudo, que isso não significa que 90% dos jornalistas vão perder seu trabalho. "Isso significa que os jornalistas vão poder ampliar seu campo de atuação. O mundo das notícias vai se expandir", assinala. "Os jornalistas não vão precisar escrever reportagens a partir de dados. Tudo será feito por máquinas", acrescenta.

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