Na verdade, o tratamento tem mais
relação com uma arma elétrica do que com uma playlist do Spotfy. Em um dos
estudos debatidos, pesquisadores aplicavam as ondas sonoras e choques de baixa
intensidade em seis pontos do pênis. As vibrações acabam aumentando o fluxo
sanguíneo no órgão do paciente. Os cientistas afirmam até que o uso da técnica
pode ajudar o pênis a criar novos vasos na região - o que poderia ajudar na
recuperação natural da potência ao longo do tempo.
Os resultados têm sido promissores. De
acordo com o relatório da pesquisa, 112 homens foram avaliados. Todos afirmando
que não conseguiam manter uma ereção sem auxílio de medicamentos. 66 receberam
as ondas sonoras e os outros 66 pensaram que estavam recebendo o tratamento,
mas ficaram só placebo. Entre os que efetivamente foram tratados com a técnica,
57% clama que conseguiu uma ereção consistente o suficiente para que houvesse
penetração (entre os placebos, o número foi de 9%).
Outro estudo, produzido pelo Centro de
Pesquisa Clínica de Conecticut, aplicou os choques em homens que não respondiam
ao Viagra. De acordo com os envolvidos na pesquisa, os pacientes conseguiram
melhorar suas ereções em um período de até um ano após o tratamento.
Como as pesquisas ainda são
pequenas, é melhor ter cautela e não aceitar logo de cara se um médico sugerir
dar eletrochoques em você ou no seu parceiro. Em entrevista à revista americana
New Scientist, o urologista da Universidade Johns Hopkins, afirma que,
apesar de estar senso cada vez mais convencido pelos resultados do
procedimento, ainda não indicaria a ação para seus pacientes
- principalmente por conta da falta de padronização no tratamento. (Super Interessante))
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