O risco de transmissão sexual do vírus
da zika ainda não foi comprovado cientificamente, mas três casos de possível
contágio intrigam cientistas e já levaram médicos a recomendar que grávidas
usem proteção durante relações sexuais.
O mais recente ocorreu no estado do
Texas. Em entrevista à BBC, a vice-diretora do Centro de Controle e Prevenção
de Doenças (CDC), Anne Schuchat, disse que “o laboratório confirmou o primeiro
caso de zika vírus em um não-viajante. Nós não acreditamos que o contágio tenha
ocorrido por meio de picadas de mosquito, mas sim por contato sexual”.
Questionada sobre a confirmação,
Schuchat explicou que, até o momento, não há outras formas plausíveis que
possam dar conta da transmissão, já que uma pessoa esteve na Venezuela, voltou
aos EUA, apresentou sintomas de zika, e teve contato sexual com o parceiro.
O caso no Texas soma-se a outros dois
que, embora não comprovados, são amplamente citados na literatura científica.
Em um deles, o vírus foi detectado no sêmen de um paciente e, no outro, um
cientista que havia estado em uma área de contaminação por zika voltou aos EUA
onde teria contaminado a esposa.
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