quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

UM PEDIDO AO PREFEITO

           
 Meu caro Prefeito, aproveito o espaço para lhe pedir que seja batizado o palco do Mercado de Arte Popular como “Espaço Cultural Tião Pereira”. Seria uma homenagem mais do que merecida, por tudo o que ele fez em vida pela cultura e pelos artistas de Feira de Santana. Sei, meu caro, de sua sensibilidade e acredito que o senhor atenderá a esse meu pedido. O senhor tem o poder da caneta e isso pode ser feito (pelo senhor) num piscar de olhos...

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 Crônica das bactérias

            O cotidiano está recheado de coisas e situações que, se analisadas detalhadamente, iriam nos mostrar todo o perigo a que estamos efetivamente expostos no decorrer da labuta diária.
         Você já parou para imaginar coisa mais repleta de bactérias que aquelas castanhas vendidas por aí, expostas a todo o tipo de sujeira? Eu fico pensando por quantas e quantas mãos aqueles petiscos não já passaram, no ofício de quebrá-las e descascá-las, até chegar a nossas bocas...
         Agora, observe esta situação: nós estamos sempre preocupados com o ato de verificar se a pessoa que nos atende na padaria está usando luvas, se está pegando o pão com aquele troço lá, etc e nos esquecemos de que aquele balcão onde estão os pães é limpo com um pano que só Deus sabe o quanto é sujo e fedorento.
         Até o suco de laranja que tomamos numa lanchonete vem abarrotado de bactérias e sujeira. As frutas não são lavadas, o balconista apanha-as com as mãos expostas – muitas vezes ele acabou de urinar ou defecar – e no final ingerimos esse suco como se estivéssemos fazendo um grande bem para a nossa saúde.
         Por falar em defecar, quase todos nós já passamos pelo fato de precisar usar um sanitário público. O que pouca gente percebe é que ao toque das fezes com aquela “água” que sempre fica no vaso, algumas gotinhas salpicam diretamente em nosso bumbum, adentrando aquele orifício que todos conhecem. Já imaginou as doenças que podem ser contraídas com esse “incidente”?
         Também o nosso bom e velho caldo de cana não poderia escapar dessa espécie de crônica das bactérias. (rsrs) Alguns vendedores enfiam a cana na máquina mais de dez vezes, a ponto de o caldo já sair enegrecido por conta da grande quantidade de impurezas e suores misturados ao mesmo.
         Não poderíamos esquecer aqueles indivíduos que ficam o tempo inteiro limpando o nariz com a ponta dos dedos ou então coçando o saco e aí ao encontrarem você na rua querem de qualquer maneira apertar a sua mão.
         E para finalizar, aqui vai a receita de uma sopa de bactérias pra você experimentar: tome um ônibus lotado, fique segurando naquelas barras ensebadas de suores e sujeira e depois de saltar compre um desses quebra-queixos que só Deus sabe como são feitos e saia por aí, comendo e lambendo os dedos... (Cá, cá, cá, cá!)


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