Autoridades de saúde americanas estão
investigando 14 possíveis casos de transmissão sexual do vírus da zika. De
acordo com o CDC, o centro de controle de doenças dos Estados Unidos, os casos
envolvem várias mulheres grávidas. O órgão deu a informação ao publicar novas
orientações sobre a possibilidade de transmissão sexual do vírus - que ainda
não está confirmada.
As primeiras recomendações foram feitas
após a confirmação do primeiro caso de zika na parte continental do país em
alguém que não havia viajado para áreas onde a doença circula. Este caso estava
ligado a contato sexual com um parceiro infectado - que tinha viajado ao
exterior.
O CDC aconselha todos os homens que
viajaram para uma área com transmissão ativa do vírus da zika a usarem
camisinha ou se abster de contato sexual durante a gravidez da parceira.
Ainda não há evidências de que mulheres
possam transmitir o vírus para parceiros sexuais, mas mais pesquisas precisam
ser feitas para entender isso, diz o centro.
Na semana passada, foi divulgado um
estudo feito com mulheres grávidas no Brasil que reforçou, de acordo com
cientistas, a ligação entre zika e defeitos congênitos em bebês.
A mais citada dessas malformações é a
microcefalia, que faz os bebês nascerem com o cérebro menor que o normal e pode
afetar seu desenvolvimento cognitivo. A pesquisa confirmou a presença do vírus
no líquido amniótico de duas mulheres que tiveram sintomas de zika durante a
gravidez. (BBCBrasil)
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