quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E agora José?

         A eleição no primeiro turno, com quase 70% dos votos válidos, dá a José Ronaldo uma grande responsabilidade. Afinal, esta é terceira vez que o povo feirense confia a ele, sem hesitação, a condução dos destinos do Município. Além disso, experiência ele tem de sobra para saber como se conduzir, como e onde buscar as verbas necessárias para as ações e obras que a cidade tanto necessita. Portanto, não pode errar.
           É verdade que a cidade praticamente não tem representação política, contando apenas com um deputado na Câmara Federal e quatro na Assembléia estadual. Muito pouco para um município do porte e da importância de Feira de Santana.
         As obras e ações mais importantes que a cidade necessita passam pelos governos federal e estadual, portanto depende de força política para cobrar do governador e da presidente. Pólo de Logística, Segurança, aeroporto, efetivação da Região Metropolitana, abertura e pavimentação de importantes artérias como as Avenidas Noide Cerqueira e Perimetral, urgem de solução.
E é bom que se repita sempre que sem um Plano Diretor de Desenvolvimento, devidamente aprovado pela Câmara, o município, por lei, não pode receber verbas do Ministério das Cidades. Educação pública de qualidade, acesso fácil e amplo à saúde, são apenas o trivial, o feijão com arroz cotidiano, bem como transporte e pavimentação de ruas.
         A segunda maior cidade da Bahia, maior até que muitas capitais, não pode ser curral eleitoral de ninguém e ficar esperando que alguém lhe envie uma esmola como moeda de troca eleitoral. O Município é pródigo em não reeleger enganadores ou maus administradores, e tem demonstrado isso desde os tempos da ditadura militar. É bom que tanto o governador quanto o próximo candidato ao governo se lembrem disso e tomem o resultado das eleições municipais como exemplo.
         José Ronaldo não fez promessas mirabolantes, acenou apenas com o sensato, como o exequível, e prometeu muita luta na defesa dos interesses do Município. É claro que ele tem políticos aliados que poderão lhe dar voz nas esferas federal e estadual. E certamente ele irá buscar estes apoios. Além disso, as forças políticas que se aliaram a ele nesta campanha, antes nunca imaginadas possíveis, poderão contribuir muito nesta luta. Colbert Martins  Filho e o senador João Durval Carneiro já não precisam provar mais nada, nem mesmo o amor pela terra natal.
         José Ronaldo tem muito trabalho pela frente. Político e administrativo. E tem um compromisso firmado com o povo de Feira de Santana, com o qual ele não pode nem sonhar em faltar com ele. Afirmou durante a campanha, com todas as palavras, que não iria abandonar a Prefeitura para se candidatar a governador. O feirense reage mal a isso.

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