Hoje o jornal Tribuna da Bahia está publicando um caderno especial sobre Feira de Santana, com uma série de matérias feitas por nós, nas quais mostramos alguns feirenses que contribuiram para fazer desta cidade a metrópole em que ela se trnasformou.
A história de Feira de Santana é contada
pela metade. O livro “Feira de Santana”, de autoria do americano Rollie E.
Poppino, publicado em 1968, conta a história do município até o ano de 1950.
Trata-se de um trabalho feito com organização e método científicos, o que não é
o caso de algumas publicações posteriores, escritas de forma aleatória e
afetadas por sentimentos políticos, sociais e até pessoais dos autores.
Nesta edição optamos por publicar dados
biográficos de feirenses natos ou que adotaram esta terra como sua segunda
cidade natal, e que de alguma forma contribuíram para o seu crescimento e
desenvolvimento social, político, econômico ou cultural. Desta forma,
acreditamos contribuir com o registro histórico do Município a partir da
segunda metade do século passado. Optamos também por buscar nomes de pessoas já
falecidas, fazendo apenas algumas exceções plenamente justificáveis.
Neste caderno especial, comemorativo
dos 180 anos de emancipação política da Princesa do Sertão, o leitor conhecerá
um pouco sobre homens e mulheres que, dotados de talento, competência e
espírito público, fizeram desta cidade a metrópole em que ela se transformou,
com uma área de influência sobre centenas de municípios, segunda maior cidade
da Bahia, com cerca de 600 mil habitantes.
A cidade tem problemas que toda cidade
grande do Brasil tem, mas é bom salientar que poderia estar bem melhor não
fosse algumas administrações municipais desastrosas e a má vontade de alguns
governadores em relação a ela, devido ao caráter rebelde do seu povo que nunca
aceitou imposições.
Aliás, há uma história emblemática
sobre essa rebeldia e orgulho do povo feirense, envolvendo o governador Antônio
Balbino e o prefeito João Marinho Falcão, como se poderá conferir na matéria
sobre este ilustre feirense.
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