Georgia Gabriela traçou uma tabela de custos que esboça gastos com
passagens, materiais de estudo, taxas burocráticas, exames médicos e
vestimentas. No total, o valor de investimento necessário para a viagem
passa dos US$ 6.000, mais de R$ 19 mil. A estudante explica que a
família não tem condições de arcar com os gastos. “O valor ficou alto
para o curto espaço de tempo. Por isso, fiz o Patreon [serviço que
permite doação pela internet]. Ele é ótimo. Permite que a pessoa que doa
acompanhe o que você está fazendo. Você pode pegar os contatos. Existe
troca, um acompanhamento”, explica.
A dois meses da viagem, Georgia argumenta que as doações irão permitir a
continuação de um projeto que pode ajudar milhares de mulheres. Ela
pesquisa um método mais barato, por meio de exame de sangue, que seja
capaz de diagnosticar a endometriose. A doença provoca cólicas, dor no
fundo da vagina e desconforto durante a relação sexual, além de ser a
principal causa de infertilidade feminina.
Na Stanford University, a estudante tem a opção de escolher as
disciplinas que pretende cursar e, após dois anos, decidir qual o curso
de graduação escolhido para a formação. Georgia antecipa interesse pelos
cursos de engenharia biomédica e biomecânica, que devem dar suporte às
pesquisas que desenvolve. “A universidade respira inovação e criação”,
justifica a escolha entre as nove universidades selecionadas. (Leia matéria completa no G1)
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