Abertura
indiscriminada de escolas de Medicina é um projeto criminoso do governo.
Repito: criminoso. Ao abrir escolas sem profissionais adequados para ensino,
sem campos de estágio, sem hospitais, resultará em médicos sem o preparo
adequado e que custarão muitas vidas e seqüelas. A escolha dos médicos como
“inimigo externo” pelo governo e a decisão política de enfrentamento está
levando-o a atitudes absolutamente irresponsáveis. As vítimas,
infelizmente, serão os pacientes.
Sanfoneiros e Folclore precisam ser
mantidos
Difícil
crer que os eventos com os patrocínios que recebe cheguem a custar R$170 mil a
UEFS. Com as parcerias
com Prefeituras, SESC, entre outros, a Caminhada do Folclore e Festival de
Sanfoneiros tem a maior parte dos seus custos cobertos. Tem sido assim nos anos
anteriores o que sugere que o cancelamento foi apressado. Parece, no entanto,
que sob apoio do deputado Zé Neto, o evento será mantido. Do Secretário
Estadual de Cultura, se existente, não se tem notícias.
A blitz na casa de Collor
A operação da PF na casa de Collor, nada tem de espantoso,
afinal ele foi acusado de receber R$20 milhões de apenas um contrato na BR
Distribuidora. Os carros, fora da declaração de renda, e com mais de R$300 mil
de IPVA vencido são o retrato da sua biografia enviesada.
A reforma política que não houve
A prometida reforma da Câmara dos Deputados
deu xabu e o projeto saiu com alterações mínimas, recuando até do que já tinha
sido aprovado. Ou o povo cobra nas ruas, ou nada mudará. Quem cala, consente. E
paga. Lembre-se disso, prezado leitor.
Fora da lei
Com a República nos calcanhares, a
Monarquia fez um último baile na Ilha Fiscal. A festa ficou como símbolo. O
encontro, às escondidas, de Dilma e o Presidente do STF, Lewandowski, em
Portugal, para discutir a Operação Lava Jato, é uma espécie de baile da ilha
fiscal da moral institucional. Se a liturgia não mais existe, tudo é
permitido.
Cedraz e a podridão nacional
Uma demolidora matéria do Estadão mostra que o filho do
Presidente do TCU, advogado Tiago Cedraz, 33 anos, tem patrimônio de R$13
milhões, inclusive uma casa que pertenceu aos Emirados Árabes, que o próprio
Ministro, aliás, foi buscar as chaves.
Além
disso, Ricardo Pessoa, da UTC, na sua delação, disse que deu R$ 1 milhão a
Tiago. Aroldo Cedraz é aquele nada que na época em que era deputado fez o
projeto que retirou o nome do Aeroporto de 2 Julho para colocar Luís Eduardo,
em asquerosa bajulação a ACM. Aroldo Cedraz não tem a menor condição
moral de permanecer no poder, fiscalizando nem a venda de galeota de banana
quanto mais o Tribunal de Contas da União. Aproveite e mande um mail
pedindo a renúncia dele ([email protected]).
Lá como cá
Se no TCU pontua o Cedraz, aqui na
Bahia o Negromonte vai se fazendo de morto no TCM enquanto a operação Lava-Jato
investiga e prende seu irmão. Tem de renunciar, pois lhe falta a condição
de ilibada reputação para fiscalizar até banca de acarajé, quanto mais as
contas dos municípios.
Salve o Beco
O Comendador Targino é pequeno. Liga a Marechal à Senhor dos
Passos, bem em frente à Receita Estadual, onde acaba em um buraco. Nele tem de
tudo: ponto de taxi, estacionamento dos dois lados, ponto de van, banca de
frutas.
Falta:
recapeamento asfáltico, sinalização, recuperação da sumida faixa de pedestre.
Ao que
parece, no entanto, é mais fácil fazer o BRT que o Secretário de Obras
recuperar o beco.
Sinalização é essencial
Parece pouco importante, mas é essencial ter uma cidade
sinalizada. Facilita a vida de carteiros, entregadores, visitantes e mesmo de
moradores. Em Feira, até o centro tem placas degradadas ou ruas sem
indicação.
A
cidade precisa ser afetiva para seu “consumidor.” Organização, limpeza,
sinalização, beleza, não são menos importantes que os itens clássicos para a
qualidade de vida do cidadão urbano.
Padronização de táxis
Indo a Conquista observo que o serviço de táxi - como nas grandes
cidades-, é padronizado. Aqui, não sei a razão, tem táxi de toda cor e de todo
jeito. É preciso rever porque a padronização facilita identificação e traz
ideia de segurança e organização para o usuário.
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