segunda-feira, 12 de abril de 2021

Crônica de segunda

Esperança

          Diz-se que o brasileiro tem como profissão a esperança. Mas, se diz muitas coisas mais sobre esta virtude. De que ela é a última que morre; Quem espera sempre alcança; Quem espera cansa; Quem espera não desespera. Enfim. Por que e para que esperar? E esperar o que? Quem? Quando? Onde?  Para ter esperança, é preciso antes ter fé e paciência. É preciso acreditar que tudo não acaba ali, e que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada.

         A vida está constantemente nos impondo desafios, nos confrontando com situações difíceis e exigindo de nós que façamos escolhas. O segredo é fazer as escolhas certas. Mas, quais são as escolhas certas? A sabedoria popular diz que a porta para a escolha errada é bem larga e para a certa a porta é estreita e o caminho é difícil. Quem gosta de coisas fáceis, quem não luta pelo que deseja, quem foge da luta, sempre escolhe o caminho mais fácil, a porta mais larga. Valorizamos o que conquistamos por conta do esforço que tivemos que fazer, ao passo que aquilo que não nos custou qualquer esforço ou sacrifício, logo logo perdemos, porque não valorizamos e descuidamos.

         Nem sempre a luta, o esforço, é recompensado com a vitória. Perdemos algumas batalhas, porém, saímos delas mais experientes e fortalecidos. O segredo é levantar-se, aprender com os erros e partir para novas batalhas.  Sobreviva para lutar outro dia. Não perca tempo com lamentações, Não chore sobre o leite derramado nem desista de viver e lutar por causa de uma simples derrota, Vitórias virão e derrotas também. Assim é a vida,

         Pensando e agindo deste modo exercitamos a nossa fé e a nossa esperança, duas das maiores virtudes que um ser humano pode ter. Essa nossa capacidade de fazer escolhas e mudar o nosso próprio destino é também conhecida como Livre Arbítrio. Eu a vejo como um dos maiores dons que Deus nos deu.

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”. (Theodore Roosevelt - 27 de outubro de 1858, Nova York - 6 de janeiro de 1919 Nova York) foi um estadista e o 25° e 26° (1901-1909) presidente dos Estados Unidos da América.

 NE: Publicada no livro Mas, eu lhe disse (Tocando em Frente) em 2015.

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