quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ABSURDO

 Reparem bem nos anúncios de concursos, testes de educação e mesmo ações de empresas privadas: praticamente   TUDO, hoje, só pode ser resolvido via internet. Desde o Enem até a mais bizarra consulta. Ora, mas temos uma multidão de analfabetos digitais. Então, como ficam aqueles que não têm computador em casa, muito menos internet? É uma imposição inaceitável, embora previsível para um futuro em que TODOS tenham acesso ao sistema. Ou não?

As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades. (Millôr Fernandes)

Quanto pior, melhor, parece ser a tônica.
Depois do mensalão –e, melhor ainda, viajando a muitos anos atrás, dos “anões” do orçamento, na época pré-PT -, tudo neste país parece reduzir-se a um jogo de mentiras, e, pior ainda, na bizarra disputa de “quem roubou mais”.
No mensalão, muitos foram presos, e todos estão livres. No Petrolão, muitos empresários amargaram, merecidamente, cadeia, mas a boa parte já está em casa.
No entanto, quando a coisa chega aos políticos, surge um jogo nauseante de quem fez pior.
Agora mesmo, a disputa está entre uma presidente irresponsável, que jogou o país na lama para se reeleger, e um bandido explícito que preside a Câmara Federal.
Cada um, do seu lado, mexe com as informações PODRES de ambos. E lá vamos nós, rumo ao destino patético de ter que escolher entre a incompetência e a fraude. Ou ambos. Nossa!

Pelo fim dos zoológicos (I)
No Dia das Criança, fomos empanturrados por reportagens na TV e mídia em geral sobre como “agradar” os baixinhos. No mais das vezes, mensagens comerciais subliminares.
Mas o que me chamou a atenção foi a ênfase dada aos zoológicos, como local de “educação” das crianças. Bobagem! Os zoológicos nada mais são do que uma das últimas fronteiras da boçalidade (e crueldade, para dizer melhor) humana.

Pelo fim dos zoológicos (II)
Fico pasmo diante de pessoas que se arvoram a defensoras dos animais, e com isso ganham eleições facilmente, e que se mantêm mudas diante do absurdo que é um zoológico.
Manter animais em cativeiro para o deleite do animal mais cruel da natureza, que somos nós, seres humanos, é inaceitável!
Todo o resto do discurso se dilui e desaparece diante desta realidade cruel.

Pelo fim dos zoológicos (III)
Só para concluir, vamos a uma comparação óbvia, recorrente, mas que representa tudo o que quero dizer: imaginem mães e pais humanos (sic), com seus “filhotes”, presos em jaulas para serem observados – e muitas vezes maltratados – por bichos.
Um zoo ao contrário, senhores. Seria aceitável?

Até que a morte os separe
Cresce de forma geométrica a quantidade de crimes de morte (inclusive suicídios) motivados pelo sentimento de possessão das pessoas em relação àquelas que elas acham que “amam”.
O caso do rapaz que se matou em dois acidentes seguidos, na Barra e na Graça, é um exemplo.
Mas temos ainda a tragédia da Praia do Forte e dezenas de outras em todo país, só nos últimos sete ou dez dias.
Ora, minha gente, lembrem-se sempre do dito: homem ou mulher, são iguais a biscoito: quando vai um, vêm oito. Ou dezoito. Ah, batam um abacate!       

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