sexta-feira, 16 de outubro de 2015

VICIADOS

Durante recente Congresso Brasileiro de Pediatria, ocorrido no Rio, uma dos temas mais importantes foi o vício das crianças que se tornam dependentes do celular a tablets. Desde a mais tenra idade, em torno de cinco anos, a dependência é considerada doentia, gerando ansiedade permanente, além do risco de assédio moral e sexual. A questão é muito séria e organismos internacionais de saúde já a tratam no mesmo nível das drogas.

O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta. (Maquiavel)

E a voz das ruas foi mesmo para o lixo
Espantoso a acordão que está sendo tramado em Brasília para evitar o impeachment da presidente Dilma. O próprio ex-presidente Lula entrou em campo para salvar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, flagrado com contas na Suíça onde depositou dinheiro de corrupção, algo em torno de R$ 20 milhões.
Simples assim: o governo (leia-se: Lula) salva Cunha e este salva Dilma.
Bem, chegamos ao fundo do poço e, definitivamente, a credibilidade do País está no esgoto.
E, mais uma vez, constatamos que o clamor das ruas, em junho de 2013 quando milhões pediram política e políticos mais sério, entrou por um ouvido e saiu pela outro, em Brasília.
O pior é tudo está sendo feito de forma explícita. Portanto, não valem nada as palavras de quem vive a arrotar que o governo está combatendo a corrupção. Pelo visto, está acobertando.

Conspirações em Brasília
Diz Alcyr Cavalcanti, em artigo no blog Tribuna da Imprensa: “Nunca se conspirou tanto em Brasília como nas últimas semanas. O centro das atenções tem sido o presidente da Câmara Eduardo Cunha, que disse que vai ficar até o fim. Não vai renunciar. O interessante é que a presidente Dilma disse a mesma coisa, em outro contexto. Em matéria da Folha de São Paulo de 14/10 o comandante do Exército general Villas Boas admite que estamos vivendo uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria, e que ela pode se transformar em uma crise social. O pronunciamento foi feito para oficiais da reserva, em videoconferência.” Êita!

E por falar no general...(I)
Do mesmo blog Tribuna da Imprensa, pesquei análise de Carlos Chagas: “Comentários feitos pelo comandante do Exército foram tão ou mais importantes do que as liminares expedidas pelo Supremo Tribunal Federal para limitar a aventura do deputado Eduardo Cunha em torno do impeachment da presidente  Dilma. O general Villas Boas falou a um grupo de tenentes da reserva, através de videoconferência, na sexta-feira. Respondendo a diversas perguntas, reconheceu que a crise é política, econômica e moral, mas jamais institucional. Há, no entanto, para ele,  o risco de que se transforme em crise social, que diz respeito às forças armadas.”
E por falar no general...(II)
Disse ainda Chagas: “Traduzindo: se houver baderna generalizada, invasões de propriedades públicas e privadas em ritmo preocupante, ataques à  autoridade constituída,  violência e desobediência civil,  os soldados irão para a rua. Claro que, conforme a Constituição, a pedido   de um dos três poderes da União, para garantir a lei e a ordem.
Significa o quê,  essa advertência? Primeiro, que os militares encontram-se perfeitamente afinados com a democracia. Prontos para assegurá-la, se necessário. As instituições estão funcionando, disse o general, dando  como exemplo a decisão do Tribunal de Contas da União, ao rejeitar as contas da presidente Dilma em 2014.”

Uma rodovia em ruínas
A estrada para Cacha Pregos está em frangalhos. Só buracos.
A situação, além de colocar em risco a vida das pessoas e estragar veículos, está gerando uma forte desvalorização nos imóveis daquela aprazível localidade.

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