No final do ano passado, uma rede social
chamada Tsu prometia remunerar usuários de acordo com os ganhos com
publicidade. O formato, porém, foi questionado devido à grande dificuldade para
um usuário comum chegar a sacar algum dinheiro, nos moldes de uma pirâmide
financeira. Lançado em outubro de 2015, o aplicativo de mensagens
Wowapp (iOS,
Android) vai
na mesma ideia, mas com um viés mais para a caridade.
O programa é bastante semelhante ao
WhatsApp. Com ele você pode conversar via texto, usar emojis, enviar fotos e
vídeos, além de apresentar uma versão para desktop a ser instalada no
computador. Mas tem a questão financeira --70% a 80% do que é arrecadado é
doado aos usuários, e o restante é usado para manter o serviço funcionando.
Existem hoje sete formas de lucros: banners publicitários, games online e
parcerias com sites de e-commerce são algumas delas.
Usando uma moeda própria, o Wowcoin,
o usuário aumenta seu lucro à medida que convidar mais pessoas. Depois
escolhe se quer sacar o dinheiro ou doá-lo para instituições beneficentes do
mundo todo; são mais de 2.000 cadastradas, incluindo algumas brasileiras. Cada
100 Wowcoins equivalem a um dólar. Se você não quiser doar, o dinheiro
pode ser resgatado via cartão de crédito (Mastercard ou Visa).
Independente da questão do lucro,
o app têm dois recursos que ainda faltam no Whatsapp: a chamada
com vídeo, que pode ser inclusive entre diferentes tipos de dispositivos --de
um celular para um PC, por exemplo-- e a ligação de voz a partir
do app para telefones celulares e fixos; este recurso é
pago, porém. Como maior desvantagem, ainda não é possível fazer gravações
de áudios, mas o recurso está prometido para abril.
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