segunda-feira, 21 de março de 2016

O surpreendente lado bom de envelhecer

Bem-vindo à era do envelhecimento. Habitado por mais de 800 milhões de pessoas com mais de 60 anos e por mais centenários do que a população total da Irlanda (cerca de 329 mil), o mundo está tendo que se preparar para as consequências econômicas e sociais dessa situação.
De um dilúvio de doenças à pele flácida e à perda gradual dos sentidos, a velhice é assombrada pela perspectiva de menos oportunidades e mais intervenções médicas. Mas será que há um lado bom em se juntar ao grupo dos grisalhos com mais de 60 anos?
Hoje as pesquisas científicas mais recentes sugerem que ficar mais velho não é um processo simples de decadência, e que o auge da vida pode acontecer mais tarde do que imaginamos. Vejamos aqui alguns benefícios do envelhecimento.

Mais inteligentes
Não faltam gírias para descrever os efeitos destrutivos do envelhecimento no cérebro. Mas em várias habilidades vitais, as mentes mais velhas acabam sendo mais inteligentes.
Segundo o linguista Michael Ramscar, da Universidade de Tubingen, na Alemanha, a ciência compreende mal a maneira como o cérebro envelhece. “O número de neurônios no cérebro humano atinge seu auge cerca de 28 semanas depois do nascimento, mas metade desses neurônios morre até o fim da adolescência. Como normalmente não observamos esse período como sendo de declínio, medir a capacidade do cérebro em termos de número de neurônios não é um bom indicador”.
Uma das pesquisas mais abrangentes já realizadas, chamada Estudo Longitudinal de Seattle, acompanhou as habilidades mentais de 6 mil pessoas desde 1956, avaliando-as a cada sete anos.
Enquanto os mais velhos não se mostraram tão bons em matemática e demoravam mais tempo para responder a comandos, eles eram melhores em aspectos como vocabulário, orientação espacial, memória verbal e capacidade de resolver problemas entre os 40 e 50 anos do que quando estavam na faixa dos 20.
Gary Small, que estuda psiquiatria geriátrica no Instituto de Pesquisas Cerebrais da Universidade da Califórnia, acredita que isso se deve ao conhecimento adquirido nesses anos a mais. “As pessoas desenvolvem uma perspectiva maior do que é importante, e a capacidade de resolver problemas é refinada depois de anos de prática. E há o acúmulo de certos tipos de conhecimentos – o que chamamos de inteligência cristalizada”.

Click no link e leia matéria completa no BBCBrasil. 


Nenhum comentário: