terça-feira, 8 de março de 2016

BRASIL


O maior desastre ecológico do País, e um dos maiores do mundo, o rompimento da barragem da Vale em Mariana, completou recentemente quatro meses. E só agora foi feito um acordo com a empresa, que prometeu investir alguns bilhões para tentar recuperar o Rio Doce. Mas num prazo de...18 anos! E lembrar que o Japão saiu do desastre do tsunami que destruiu uma usina nuclear e várias cidades em pouco mais de dois anos...


O espírito egoísta do comércio não conhece países e não sente paixão ou princípio exceto o do lucro (Thomas Jefferson, um dos fundadores dos Estados Unidos).

Muitos faturando alto com o mosquito da dengue

Não é fato raro, muito pelo contrário, determinados setores do comércio faturarem alto com a desgraça alheia. O maior e mais antigo exemplo são as guerras, nas quais a indústria de armas se farta com a morte de inocentes (ou não).
Agora, no Brasil, em meio a algumas ideias inteligentes e úteis, mas também fonte de muito dinheiro, para ajudar no combate à proliferação do tal mosquito, vê-se, nas farmácias, uma alta absurda de preços dos repelentes. Diante da grande procura, vem  a tal “lei do mercado”, ótimo argumento para que quem já ganha muito faça fortunas.
Não estou chocado, muito menos surpreendido. Apenas quero assinalar que os seres humanos são assim e ponto final.
Aliás, no desastre de Mariana (MG), ao qual me referi lá em cima, na nota maior, faturou-se, e muito, com preços abusivos da água mineral. Para não falar em donativos roubados em Santa Catarina, há alguns anos, durante uma trágica enchente. É isso aí. Somos nós...


Não se discute o principal (I)

Muito bom o comentário, ontem, de Ricardo Boechat, na Bandnews. Em suma, ele alertou que o fato de Lula ter tido condução coercitiva deu a ele, o ex-presidente, munição para se fazer de vítima. Mas, meu caro Boechat, acho que não vai adiantar nada.

Não se discute o principal (II)

Mas vamos justificar os títulos destas notas: quando digo que não se fala no principal, e mais uma vez inspirado em Boechat, refiro-me ao fato de que, com esta vitimização de Lula, o próprio e a maioria dos petistas “esqueceram” do principal: afinal, o triplex é ou não é dele? O sítio? E ele recebeu ou não dinheiro fácil das empreiteiras? Ai, ai...

Ainda sobre os lucros
Quando me referi a ideias inteligentes, no comentário de abertura, reporto-me a invenções como o vaso de planta que não permite o acesso do mosquito à água, a moto que vira fumacê e a roupa para grávidas com o cheiro da citronela, planta que, segundo consta. Afasta o mosquito. Mais lucro, mas menos mal...

Vem aí o Sarau do Rocha

Estreia nesta quinta-feira, 10, às 19h, no Toalha da Saudade, o conhecido Bar de Batatinha situado na Ladeira dos Aflitos, no centro de Salvador, o Sarau do Rocha, evento idealizado e apresentado pelo jornalista e compositor Nelson Rocha. Os compositores baianos Gerônimo e Chico Evangelista são os convidados da noite, que terá também a participação da cantora mexicana Carolina Gramado e músicos convidados. Para abrir o Sarau, Rocha programou a exibição do documentário “O samba na palma da mão”, dirigido por José Carlos Torres e produzido por Jorge Pacoa . Também estarão presentes o escritor Jolivaldo Freitas e este colunista que vos “fala”. O primeiro fará uma amostra literária e o segundo falará da sua experiência jornalística. Uma exposição fotográfica assinada por Maurício Requião é outra atração do Sarau. Reservas de mesas: (71) 3329.7773.

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