quarta-feira, 26 de maio de 2021

Terceira onda, variante indiana, e agora?

    Acabei de ver uma entrevista com Paulo Chapchap diretor geral do hospital Sírio Libanês onde ele explicava a complexidade do novo coronavírus e confirmava a presença da variante indiana no Brasil, a mais letal variante desse vírus já surgida até agora. Os infectologistas já preveem uma terceira onda de infecção ainda mais agressiva para os próximos meses e segundo o doutor Paulo é certo surgir novas variantes ainda piores daqui há algum tempo, devido ao novo coronavírus ter uma capacidade impressionantemente rápida de mutação como nunca se viu em outro vírus já surgido no planeta.      É fácil concluir que, infelizmente, estamos diante do maior desafio que o ser humano já passou desde que pisou na Terra. O futuro é incerto e o medo novamente toma conta de nossos corações. Por outro lado, o mundo já se tornou novamente agitado, as pessoas correndo de um lado para o outro, novamente preocupadas com a vida material, com os interesses superficiais, esquecidas da própria espiritualidade.

Mesmo nosso país estando com um nível altíssimo de mortes diárias, mais de 2 mil em média e de novas infecções, as pessoas já estão praticamente vivendo como se nada estivesse acontecendo. Só quando vivem a experiência em si ou em alguém muito amado é que param para ver a seriedade do processo que estamos sendo submetidos.

O desafio é grande, tão grande que só podemos concluir que isso aconteceu conosco porque o nosso materialismo e a dureza de nossos corações chegaram no grau máximo que a Vida pôde suportar. E dessa vez não há outro caminho: ou nós melhoramos ou não vamos conseguir vencer esse vírus. Fomos nós, com nossa irreverência, falta de amor a nós mesmos e aos outros, pela perda da simplicidade, pela valorização do que não tem valor e pela corrida desenfreada pelas coisas da matéria que atraímos essa situação. Não importa se o vírus foi fabricado num laboratório ou se feito pela própria natureza, se Deus permitiu que isso acontecesse e chegasse a esse ponto é porque, infelizmente, estávamos atraindo isso.

Quanto tempo levaremos para aprender e mudar? Meses antes do primeiro caso surgir os espíritos superiores olhavam a Terra à distância e a via envolvida em uma fumaça espiritual escura, com trovoadas e raios ígneos envolvendo todo o planeta, tudo fruto de nossa conduta, pensamentos e sentimentos e vocês podem constatar essa realidade lendo o livro “No Rumo do Mundo de Regeneração” do médium Divaldo Franco, pelo espírito de Manoel Philomeno Miranda, que é um livro de impressionantes revelações e advertências ao qual já estou lendo pela 4ª vez.

Não há outro caminho senão o de nossa transformação interior. Os espíritos superiores são unânimes em afirmar que só nossa mudança para melhor é que vai fazer a ciência, com o aval divino, vencer esse vírus. Existe, inclusive, uma possibilidade muito séria que pode nos acontecer caso nossa mudança não se efetue.

Isso não quer dizer que quem morreu em decorrência da Covid foi porque estava num estado negativo ou inferior, muitos foram porque aproveitaram o momento para ir porque era a hora e outros estão indo em atos heroicos de imolação de si mesmos em favor de que outros aprendam. Muitas almas nobres estão indo para nos deixar a lição de como tudo nessa vida é passageiro.

Vamos esquecer o mal, o ódio, o rancor, a mesquinhez, o materialismo, vamos buscar perdoar, amar, mudar, acabar com essa dureza horrível de nossos corações. Conselho que dou a vocês e a mim, principalmente, porque só eu sei o quanto tenho me esforçado para vencer minhas imperfeições e, olhem, não é fácil, mas é possível. Faço votos que todos vocês também consigam. 


*Maurício de Castro é professor e escritor espiritualista. Publicou dezenas de romances psicografados, ditados pelos espíritos Hermes e Saulo.  

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