Pois bem, a
espiritualidade também age é assim. Para alguns humanos encarnados aqui no
nosso planeta que ainda não atingiram certa evolução, se quiserem, poderão freqüentar
a escola primária da espiritualidade. Essa escola primária é denominada
“Religião” e não importa o título porque isso não tira os méritos nem dos
professores nem dos alunos.
Os alunos dessa
escola que atingirem evolução, se preferirem, podem passar para o segundo grau.
Uma das maiores escolas de segundo grau da espiritualidade foi fundada pelo
professor Léon Denizard e recebeu o nome de “Espiritismo”. Também existem as
escolas Afro-culturais que não ficam devendo nada a ninguém.
Os alunos dessas
escolas que conseguirem passar de nível, se quiserem, poderão freqüentar as
universidades fundadas pelos grandes mestres do passado.
O funcionamento
das escolas espirituais é tão análogo às escolas terrenas que até o “Bulling” é
semelhante.
Os alunos primários
não gostam dos secundaristas porque no regulamento de suas escolas constam
palavras de ordens discriminatórias sobre estes. Se deixarem, eles atacam os
secundaristas com seu “Livro Sagrado” transformando-o numa poderosa arma
virtual.
Os secundaristas
também não são santinhos. Eles detêm bons conhecimentos sobre o mundo, sobre a
espiritualidade, mediunidade, etc, mas condenam as religiões africanas, a
cultura dos esotéricos e os olham como os desvirtuados do caminho traçado por Léon
Denizard.
Os universitários
são mais cautelosos. Quando estão entre amigos da escola primária eles, para
agradar, valorizam suas próprias raízes religiosas. Quando estão entre os kardecistas
ou afro-descendentes comungam dos mesmos ensinamentos pregados por Cristo,
Kardec e os mestres do passado. Quando estão entre esotéricos, seus colegas de
escola, falam de astrofísica, de civilizações além do horizonte, de Hermes Trismegisto,
da teosofia de Helena Blavatsky, de Papus e outros. Valorizam as palestras sobre
a Transcomunicação Instrumental de Clóvis Nunes, a integração entre ciência e
espiritualidade defendida pela Doutora Anete Guimarães, doutor Décio Iandoli Jr.,
André Luiz Ruiz e outros, discutem as teorias do médium, professor e astrofísico
Laércio Fonseca, etc.
Resumindo: os
esotéricos, um dia, talvez em vidas passadas, já foram alunos da escola
“Religião” e já criticaram os espíritas e a cultura afro. Já estudaram na
escola “Espiritismo” e tinham tanto medo do novo como do oculto, mas nunca
desistiram de buscar caminho do meio.
Um dia, todos alcançaremos
a luz.
Conrado Dantas
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