quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Maomé precisa voltar para esclarecer as coisas


“A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo”. Palavras de Maomé, profeta fundador do islamismo, uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe: Allah), e pelos ensinamentos e exemplos normativos de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que a fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, por meio de Abraão, Moisés e Jesus, teve as mensagens e revelações parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final da Deus. Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como o sistema bancário, o bem-estar, a guerra e o meio ambiente. O islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo.

Extremismo e intolerância
Correntes radicais do islamismo frequentemente são acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres Gêmeas, a defesa intolerante da extinção do Estado de Israel defendida pelos grupos terroristas Hamas e Fatah. Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na defesa da destruição do Estado Sionista, sendo apoiado pela maioria do povo palestino.
Fundamentalistas também defendem a submissão da mulher, a perseguição a cristãos e o assassinato de dissidentes em países islâmicos. Estima-se que aproximadamente quatro milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em consequência das pressões impostas pelos muçulmanos.
A condição de vida das mulheres também é precária em países fundamentalistas islâmicos, como a Arábia Saudita: Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem. Assim sendo, violências físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os países fundamentalistas. Segundo a lei islâmica denominada Sharia, uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e apedrejada até a morte.
A intolerância a críticas também é alvo constante de respostas por parte da imprensa às vertentes radicais do Islã. Recentemente, cartunistas dinamarqueses foram ameaçados de morte por publicarem charges consideradas insultuosas para alguns muçulmanos, algo comum no Ocidente e sua contraparte cristã. O Papa também foi ameaçado de morte por considerar o Islã uma religião violenta.
Há uma cadeia histórica de reações radicais a críticas e atos humorísticos por parte de extremistas islâmicos, que vão de ameaças a mortes de dezenas de pessoas. Porém, o islamismo moderado mostra-se como vertente desejosa da paz, tanto quanto o budismo, o cristianismo, o judaísmo ou qualquer outra grande religião.
Isto posto, percebemos que grande parte dos muçulmanos não entendeu o que disse Maomé sobre “fazer o bem”. Talvez até queiram fazer o bem, de uma forma que seja bom para eles, somente para eles. E o resto do mundo que se dane.
Volta Maomé, urgente.

Por Cristóvam Aguiar

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