Nunca se falou tanto em meio
ambiente, biodiversidade e sustentabilidade como nos dias
atuais. Hoje, os seres humanos começam a entender que o meio
ambiente deixou de ser apenas um elemento a ser explorado vorazmente,
e passou a ser visto como elemento indispensável à sobrevivência de nossa
espécie e que, por isso mesmo, deve ser conservado e mantido a todo custo.
A todo momento a mídia chama a atenção
para que tomemos consciência de que somos responsáveis pela degradação do
planeta. As graves alterações climáticas, secas devastadoras onde nunca
aconteciam; enchentes em áreas de secas tradicionais, invernos rigorosos onde
nunca haviam sido sentidos; Crises no fornecimento de água devido à falta de
chuva e da destruição dos mananciais e a constatação de que se não fizermos
nada para mudar essa realidade, o planeta será alterado de tal maneira que a
vida como a conhecemos deixará de existir.
Um bom começo é nos tornar uma pessoa
sustentável. Ou seja: estar constantemente provendo o melhor para você, para as
outras pessoas e para o meio ambiente, não só para o momento presente, mas
visando o futuro. Notícias dão conta de que cientistas, pesquisadores amadores
e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para
discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo
menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que
experimentamos nos dias atuais. A conclusão é praticamente unânime. Políticas
que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade,
projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a ideia principal e a
meta a ser alcançada para qualquer governante.
Educar
Mas, isso só não basta. Junto as ações
governamentais, todos os cidadãos devem ser instruídos e chamados à razão para
os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio
ambiente a sua volta, bem como para a adoção de práticas que garantam a
sustentabilidade de todos os seus atos e ações, como jogar um simples papel na
rua. É preciso educar as famílias e pode-se começar ensinando as crianças nas
escolas, pois elas são multiplicadoras. Farão o papel inverso ensinando seus
familiares a terem bons hábitos.
Destinar corretamente os resíduos
domésticos, a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas
urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da
sustentabilidade em cada família. Reduzindo-se os desperdícios, os despejos de
esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis, os
danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a
sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer
natureza estará assegurada.
Estimular o plantio de árvores, a
reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente
descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos, assim como o
desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os
cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e
nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do
meio ambiente.
Sustentabilidade
Uma medida bem interessante é ensinar cada
família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas
emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las, garantindo a
sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do
meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz para calcular essas emissões? Basta
calcular a energia elétrica consumida pela família, o número de carros e outros
veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A
partir daí cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e
procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com
essa ação, gerar novas oportunidades de bem-estar social para sua própria
comunidade.
Manter as bases da economia e o estilo de
vida das populações urbanas nos níveis atuais, onde o consumismo desenfreado e
o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo
é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas.
Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e
populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas.
O mais importante de tudo é educar e fazer
com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará, gerará um
impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a
sustentabilidade dessas práticas, estará garantindo uma vida melhor e mais
satisfatória, para ela mesma e para as gerações futuras.
*Com informações
do site Ecologia Urbana.
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