segunda-feira, 22 de junho de 2015

Ideoplastia e as formas pensamento

 Ser espírita é ser fiel aos fundamentos doutrinários deixados por Kardec, já espiritizar é simplesmente compartilhar os aprendizados inerentes ao mundo espiritual. Isso até parece um jogo de palavras, mas só parece.
Nos contam alguns espíritos e também alguns encarnados que fazem “viagem astral” que, fora do nosso mundo material, a ideoplastia é bastante praticada por qualquer um.
Se um desencarnado mentalizar uma maçã, um relógio ou um belo chapéu, imediatamente estes lhes serão criados. As pessoas que fazem viagem astral também podem “plasmar objetos” e praticar a ideoplastia.
Plasmar é copiar algo enquanto a ideoplastia é dar forma a um pensamento.
Se qualquer um desencarnado pode praticar essa técnica, porque nós encarnados também não podemos fazer a mesma coisa? A verdade é que fazemos isso constantemente e nem percebemos.
Como o nosso plano material não é muito favorável a essa prática, o máximo que conseguimos é geral uma boa quantidade de larvas astrais em nossa volta.
Larvas astrais são as formas-pensamento bastante conhecidas dos espíritas.
No nosso plano físico, criamos larvas astrais a todo instante e, a depender do nosso estado emocional ou racional, produziremos algumas coisinhas sem forma, andantes e que começam a rastejar pela nossa aura. Se forem alimentadas pelo seu dono elas crescem, se emancipam e se transformam em íncubos, súcubos, fantasmas, eguns, etc.
Uma pessoa, durante uma guerra de palavras com outra, cria algumas formas-pensamento com as características do momento e estas se grudam em sua própria aura. É por isso que fica difícil se descrever a aparência dessas coisinhas nojentas.
Também existem as formas ideoplásticas coletivas muito semelhantes às “tattwas”, espécie de egrégoras geradas espontaneamente pela própria natureza.
Várias pessoas com medo de algo ou imaginando um personagem fictício tipo a mula sem cabeça, o saci pererê, um indiozinho, um Et da floresta ou até mesmo as sete almas bondosas, imediatamente elas lhes dão vida no plano astral e, mesmo sem estar materializadas, começam a interagir entre os encarnados.
Enquanto algumas formas ideoplásticas se alimentam de pequeninas formas-pensamento gosmentas que estão grudadas na aura de quem as criou, outras se alimentam dos fluidos produzidos em oferendas tipo; comidas, velas, flores, orações e pedidos, etc.
Em toda oferenda há uma conexão mental e esta produz um certo fluido energético que, na realidade, é um alimento bastante apreciado pelas entidades criadas coletivamente e não importa por quem.
As larvas astrais atraem os predadores que apreciam esse alimento e ainda induzem o portador a produzir mais larvas astrais.
O ruim desse problema é que as entidades que se alimentam das larvas que estão grudadas na aura vão permanecer juntas à sua fonte de alimento e só sairão de lá se a produção de larvas astrais se acabar ou se essa pessoa fizer uma limpeza energética. Pode ser um Reiki, Johei, Passe cromático ou simplesmente limpeza de aura, mas tem que ser diariamente. Caso contrário, só aquela reforma íntima cantada em prosa e verso pelos kardecistas, pode amenizar o problema.
Conrado Dantas

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